Candidato ao governo do Maranhão pelo PCdoB, Flávio Dino se uniu ao PSDB e ao PSB, dos presidenciáveis Aécio Neves e Eduardo Campos, respectivamente, apesar de os comunistas apoiarem a presidente Dilma Rousseff (PT); “Trata-se de uma aliança para enfrentar essas três famílias poderosas, endinheiradas que controlam a política maranhense”, afirmou Dino, em referência às famílias Sarney, Lobão e Murad.
Para derrotar a família Sarney no Maranhão, o candidato ao governo pelo PCdoB, Flávio Dino, se uniu ao PSDB, do presidenciável Aécio Neves, e ao PSB, do candidato Eduardo Campos. Em sua chapa, Dino tem como vice o deputado tucano Carlos Brandão e o pessebista Roberto Rocha, postulante ao Senado. Em nível nacional, tanto o PMDB como o PCdoB, porém, apoiam a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT).
“Trata-se de uma aliança para enfrentar essas três famílias poderosas, endinheiradas que controlam a política maranhense. Nossa aliança expressa a pluralidade da sociedade”, afirmou Dino, em referência às famílias Sarney, Lobão e Murad, em
entrevista ao jornal O Globo. O Maranhão é governado por Roseana Sarney, filha do senador José Sarney, que apesar de executar o seu mandato pelo Amapá, exerce profunda influência na política maranhense. Ambos são do PMDB e já anunciaram a aposentadoria.
Juiz federal por 15 anos, Dino, que deixou a profissão em 2006 para entrar na vida política e
lidera as intenções de voto no estado, aposta na “honestidade na aplicação de recursos públicos” e na “mobilização da sociedade” para conquistar o apoio do eleitorado maranhense, caso seja eleito.
Questionado se os Sarney e a família Lobão terão espaço no seu governo, Dino afirmou que abrirá “oportunidade para todos”. “Hoje, as famílias Sarney, Murad e Lobão concentram o poder político e, ao mesmo tempo, são responsáveis por negócios privados. Quem cuida da política não deve ser, simultaneamente, dono de empresa com contrato com o governo”, disse.
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