Durante a convocação da seleção brasileira para os primeiros
jogos das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa de 2018 nesta quinta-feira,
o técnico Dunga comentou sobre a presença de um pastor evangélico na
concentração da equipe durante os últimos amistosos nos Estados Unidos. Dunga
afirmou que o culto religioso realizado no hotel da seleção não foi autorizado
pela CBF e que novas manifestações estão proibidas: "Respeitamos todas as
religiões, mas seleção não é local de exposição religiosa ou política."
A confusão teve início quando o pastor Guilherme Batista
exibiu imagens de sua visita à seleção brasileira em seus perfis nas redes
sociais: ele agradeceu ao meia Kaká e ao zagueiro David Luiz pelo convite e
posou com quase todos os atletas.
...Ele explicou que o culto aconteceu durante um momento de
folga dos atletas, mas que a concentração não deveria ter sido utilizada.
"Não permiti o culto dentro do hotel. Temos uma sala
onde os jogadores podem receber os familiares ou pessoas mais próximas. (...) O
pastor estava nesse setor, mas não concordamos.
Quando quero fazer o bem, não preciso divulgar. Já
conversamos com os atletas e expusemos o nosso pensamento. Repito: respeito
todas as religiões, mas ali não é o momento. Estamos representando nosso país e
temos que nos concentrar no futebol."
Dunga disse que os jogadores já foram advertidos e que suas
escolhas pessoais não interferem na convocação. "Não influencia em nada.
Olhamos a parte física, tática e o comportamento.
Não é por causa de um erro que vamos cortar a cabeça. Se o
erro persistir, aí temos de tomar uma atitude."
Veja
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