Segundo a CNI, Confederação Nacional das Indústrias, até
agora, 42 empresas mudaram suas sedes do Brasil para o Paraguai, dentre elas,
algumas gigantes do varejo que levaram suas linhas de produção para o país
vizinho.
Motivo?
Apesar do salário mínimo no Paraguai ser maior, R$ 1.500,00,
o custo com folha de pagamento é menor, pois os encargos recolhidos pelo
governo local são menores em relação ao Brasil. Além de incentivos fiscais,
energia e mão de obra mais baratas — no caso da indústria têxtil, o custo de
produção com energia e mão de obra é 39% menor que no Brasil —, as empresas
procuram menos burocracia e acesso a outros mercados. O Paraguai tem acesso
especial a mercados como o da União Europeia, por ser beneficiário do Sistema
Geral de Preferências (SGP), acordo que o Brasil não participa.
O risco é que, depois do contínuo aumento de impostos, mais
indústrias mudem suas operações para o Paraguai, reduzindo ainda mais a oferta
de emprego, a arrecadação do Governo e o nosso parque industrial.
A história se repete. Governo gastão e com olho grande para
taxar empresas e a população, arrecada menos, causa evasão de investimentos no
país e a expatriação de empresários que, além de ameaçados pela violência
urbana e o confisco de seu patrimônio através do aumento de impostos de ganho
de capital e impostos sobre herança, acabam buscando alternativas em países
desenvolvidos para viverem com suas famílias com mais qualidade de vida.
Só entre 2011 e 2015, o número de brasileiros qualificados
que saíram do país aumentou 67%, segundo dados da Receita Federal.
Enquanto o Brasil não reduzir drasticamente o tamanho de sua
máquina pública, nada mudará. O custo para sustentar toda essa burocracia, a
boa vida dos políticos e tudo que é desviado diariamente já passou de todos os
limites.
Menos Estado com urgência. Mais indivíduos produzindo e
criando suas empresas, gerando empregos e uma maior arrecadação para o país.
Como disse recentemente Jorge Paulo Lemann, só o EMPREENDEDORISMO pode salvar o
Brasil.
Geração de Valor
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