A Polícia Civil, por meio da Superintendência Estadual de
Prevenção e Combate à Corrupção, realizou na quarta-feira (17), uma busca e
apreensão na residência do ex-prefeito de Rosário-MA, conhecido como Marconi
Bimba Carvalho de Aquino. As investigações iniciaram depois que a Polícia Civil
encontrou diversos cheques na residência de Gláucio Alencar.
O cumprimento de mandado de busca e apreensão ocorreu após
investigação que indicou suspeita de corrupção envolvendo 42 prefeituras, que
estavam sendo investigadas desde 2012. Dando continuidade às investigações, a
Superintendência de Combate à Corrupção (SECOR) cumpriu mandado de busca e
apreensão na residência do ex-prefeito de Rosário, Marconi Bimba. Na ação
policial, foram apreendidos na residência localizada no Bairro do Parque
Amazonas, em São Luís, um lap top, pen drives e CDs, além de vasta documentação
referente à prefeitura de Rosário-MA. A documentação estava guardada em um
quarto na residência.
Investigações contra as prefeituras
O superintendente da Secor, Roberto Wagner Fortes, explicou
que as investigações contra as 42 prefeituras estão em andamento. “As
investigações irão continuar. Serão esclarecidos todos os casos que envolviam
os cheques encontrados durante a operação ‘Detonando’, em 13 de junho de 2012.
A Secor está empenhada em solucionar, identificar e prender os envolvidos
nestes crimes”, finalizou o superintendente.
Contas desaprovadas pelo TCE/MA
O ex-prefeito Marconi Bimba teve as suas contas desaprovadas
em Sessão Plenária realizada nesta quarta-feira (17), pelo Tribunal de Contas
do Estado do Maranhão (TCE/MA). As contas foram relativas ao exercício
financeiro de 2011. A Justiça determinou que o ex-prefeito devolva aos cofres
públicos R$ 20.462.420,12 e pague multas que totalizam R$ 2.180.842,01.
As irregularidades apontadas pelos auditores do TCE na
prestação de contas do ex-prefeito são a ausência de portaria criando a
Comissão Permanente de Licitação (CPL); despesas com ausência de licitação ou
sem a utilização da modalidade de licitação adequada; falhas em processos
licitatórios; ausência de apresentação da tabela remuneratória e da relação dos
servidores nos casos de contratação temporária; ausência de comprovação de
recolhimento de contribuições previdenciárias.
Mauro Wagner
Ascom SSP
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