A partir de segunda-feira (25), a Venezuela terá cortes de
energia de quatro horas diárias em seus dez estados mais populosos e
industrializados, anunciou o ministro de Energia Elétrica, Luis Motta. A medida
decretada para amenizar a crise energética irá durar cerca de 40 dias e visa a
preservar o abastecimento de El Guri, a principal hidrelétrica do país.
Ignorando a falta de planejamento e o desarranjo econômico
provocado pelo chavismo, o ministro alega que é necessário restringir a energia
por causa da forte seca e do fenômeno climático El Niño. O plano deve durar até
a chegada do período de chuvas, em junho. O país com as maiores reservas de
petróleo do mundo, que viveu uma dura crise elétrica em 2010, sofre apagões e
racionamentos de água, agravando a situação dos venezuelanos.
Em outra medida para poupar energia, os relógios serão
adiantados em meia hora na Venezuela, a partir de 1º de maio, com o país
retornando ao horário que vigorou até dezembro de 2007. O governo também
declarou as sextas-feiras como dia de folga para o setor público nos próximos
dois meses.
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