terça-feira, 5 de julho de 2016

Essa mulher merece seu respeito!

Mulher vira meme após posar em lugares altos para divertir filhos com doença rara



Há um ano, a agricultora Josefa Dias da Costa, de 35 anos, dava os primeiros passos para se tornar um dos memes mais populares do Nordeste do país. A mãe de Waniga, de 16 anos, Weliga, 14, Eclitson, 12, e Eglilson, 4, passou a escolher locais inusitados, como o alto de escadas, morros e muros, para fazer com que os filhos tivessem uma pausa na dura rotina que enfrentam na cidadezinha de Serra de São Bento, a 128 km de Natal, no Rio Grande do Norte.

 As gargalhadas do grupo soam como um alívio também para o coração aflito de Josefa, preocupada com a saúde dos dois meninos mais novos: eles sofrem de distrofia muscular de Duchenne, uma doença degenerativa que, como a própria mãe explica, com a voz doída, que pode levá-los à cadeira de roda e reduzir sua expectativa de vida aos 20 anos de idade.

Os registros foram parar no perfil de Facebook de Josefa, onde aparece como Graciane Dias, e no Youtube, e divertem milhares de internautas, tornando-se notícia na imprensa local. Embalada pelo sucesso a produção segue de vento e popa, as imagens logo ganharam mais um objetivo, o de conseguir chamar atenção para a doença dos filhos e comover pessoas que podem ajudar a família com despesas e tratamentos: Somados, os remédios usados pelos meninos gera um custo de R$ 200.

— Tem tanta gente boa nesse mundo, né? Quem sabe alguém não me vê e decide ajudar meus filhos a realizarem seus sonhos. Hoje, os médicos não se importam muito com os meninos, acham que é remar em vão, mas para mim e para Deus, não é em vão — diz a mãe, enquanto destaca a evolução da doença de Eclitson: — Os pézinhos dele já estão tortos de novo, mesmo depois que ele passou por uma cirurgia. Ele já parou de andar e voltou depois que fiz uma promessa — conta Josefa.
O objetivo é fazer meus filhos felizes, e acabei descobrindo que uma coisa que faz bem a eles também pode nos ajudar a realizar os nossos sonhos
 

A dificuldade financeira é, para Josefa, o segundo maior problema da família, que vive de agricultura de subsistência de feijão, milho, fava, jerimum “e o que mais der para plantar”, como ela diz, num pequeno sítio na região. Para pagar medicamento, transporte e o aluguel da casinha na cidade, a família conta com ajuda do Bolsa Família


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