O nível de aprendizado dos estudantes brasileiros no ensino
médio piorou em matemática e chegou, em 2015, ao pior resultado desde
2005, início da série histórica do Saeb (Sistema de Avaliação da Educação
Básica).
O Ideb é calculado a cada dois anos, com as médias do
Brasil, Estados, municípios e por escola. Os últimos indicadores disponíveis
até agora se referem a 2013.
Enquanto o índice adequado é 350, os estudantes brasileiros
alcançaram, na média, a nota 267. Em 2013, o resultado havia ficado em 270.
De acordo com a escala de proficiência do Saeb, os
estudantes não seriam capazes, por exemplo, de fazer cálculos simples de
probabilidade.
Participaram da avaliação em 2015
todas as escolas públicas com, pelo menos, 20 estudantes no 5º e 9º anos. No
ensino médio, a aplicação é por amostragem (por isso, não há divulgação de Ideb
por escola dessa etapa).
Para Mozart Neves Ramos, diretor do Instituto Ayrton Senna,
o ensino médio chegou ao “fundo do poço”. “Não dá mais para esperar, é preciso
mudanças. A boa notícia é que há caminhos a seguir, como escola de tempo
integral.”
Ramos ressalta que a piora em matemática é mais séria, por
colocar em risco o desenvolvimento de áreas como engenharia e tecnologia.
Eis aí o resultado da Pátria Educadora petista: puro slogan
marqueteiro, como em tudo mais. Os alunos brasileiros saem do ensino médio
sabendo repetir frases marxistas de efeito, considerando o lucro uma
exploração, prontos para fazer militância contra o “golpe” ou para bradar
baboseiras sobre “identidade de gênero”. Só não sabem mesmo fazer contas
básicas…
Ou seja: estão preparados para galgar degraus na hierarquia
petista, para descolar um emprego num sindicato qualquer, numa ONG, só não
estão prontos para conseguir um trabalho no mercado. E não é
exatamente isso que o PT e as esquerdas em gerais querem do povo? Engajamento
político-ideológico e nada mais?
Nosso ensino, especialmente o público, é uma máquina de
doutrinação ideológica, de triturar cérebros jovens, de proselitismo
partidário. Só não é capaz de formar gente capacitada para disputar vagas no
mercado de trabalho. Mas sempre poderão alegar que são vítimas do sistema, que
tudo é culpa das elites. O comunista Paulo Freire ficaria orgulhoso…
Rodrigo Constantino
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