Epidemia de Aids entre gays cresce de forma alarmante diz OMS...

A advertência também foi sugerida para outros grupos de alto risco, com o alerta de que homens que fazem sexo com outros homens, transsexuais, prisioneiros, pessoas que usam drogas injetáveis e profissionais do sexo, juntos, correspondem a cerca de metade de todas as novas infecções pelo HIV no mundo.
A OMS também alerta que muitas vezes são estes grupos que possuem menos acesso aos serviços de saúde devido à criminalização ou ao estigma que sofrem, o que faz com que fiquem temerosos em procurar ajuda, mesmo quando ela está disponível.

Segundo Rachel Baggaley, do departamento de HIV da OMS, ao não procurar os serviços de saúde, estes grupos terão “inevitavelmente mais infecções nessas comunidades”.

Globalmente, as mulheres transexuais e os usuários de drogas injetáveis​​, por exemplo, possuem cerca de 50 vezes mais riscos de contrair a doença do que a população em geral, já entre os profissionais do sexo, o risco é de 14 vezes a mais.

Quando a incidência da doença é analisada na população em geral, o número não é tão alarmante e demonstra progressos. Entre 2001 e 2013, o número de pessoas que contraíram o vírus HIV diminuiu em um terço. Até o final de 2013, cerca de 13 milhões de portadores do vírus recebiam tratamento, reduzindo drasticamente o número de pessoas que morrem de Aids. Hirnschall afirma que, por este motivo, a batalha contra a doença é desigual.

Um dos problemas seria as políticas públicas que concentram a atenção no combate à infecção de HIV entre a população em geral, sem dedicar uma especial atenção aos grupos de alto risco.
“Nenhuma dessas pessoas vivem de forma isolada” afirma Hirnschall ao destacar que os grupos de alto risco podem afetar a população em geral. – Os clientes que utilizam profissionais do sexo possuem maridos, esposas e parceiros. Alguns injetam drogas. Muitos têm filhos.


Fonte: O Globo

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