O vídeo que Celso de Mello , ministro do STF liberou, mostra que a versão de Sérgio Moro acabou de ser enterrada com uma pá de cal. Ou seja, naquela reunião de ministros que Bolsonaro ''pagou geral '' para todos os seus comandados não se tratou em nenhum momento de interferência de qualquer natureza na Polícia Federal.
O motivo da liberação do vídeo, em nada se relaciona com o que se apura no inquérito policial. Foi uma forma mesquinha do capa preta expor publicamente o presidente pela forma emocional que conduzia a reunião e usava uma linguagem comum numa espécie de desabafo. Afinal aqueles diálogos não foram produzidos para serem divulgados.
Mas apesar do ambiente aparentemente estar blindado pelo segredo profissional para resguardo da segurança nacional, ali tinha um traíra chamado Sergio Moro, já planejando destruir o governo e cumprir a sua principal missão em Brasília após sua nomeação.
A verdade é que institucionalmente nada de grave aconteceu. Muito diferente até do que já ocorreu em várias seções plenárias de julgamento no STF, quando um ministro chama o outro de corrupto, bandido ou coisa correlata em suas habituais divergências e trocas de acusações .
O presidente apenas chamou a atenção dos seus ministros com rigor e mostrando autoridade, para se engajarem mais no que o governo prega e defende e reclamou da segurança pessoal sua e da sua família , que é um direito seu, ameaçando inclusive trocar seguranças seus e até ministros.
Sobre a apreensão do celular do presidente ele já negou haver despachado nesse sentido. O tiro de Celso de Mello saiu pela culatra e a meu ver acabou sepultando o inquérito policial que ele preside que já havia nascido morto porque Moro não tem provas de absolutamente nada do que ele afirma.
Celso de Mello, com essas trapalhadas, marchará inconsolável para o ostracismo (sua aposentadoria em novembro próximo) sem ter prestado nenhum serviço relevante para a República. Não retribuindo à Nação o grande favor que ela lhe protagonizou em lhe tirar de um universo desconhecido para lhe transformar em um semideus com altos salários e mordomias com lagostas e vinhos importados de ponta, para julgador da Corte de justiça mais importante do país por nomeação e sem nunca ter feito concurso.
No seu amargo adeus, só ficou o registro de suas decisões atabalhoadas, maldosas e simplesmente monocráticas, no sentido de tentar expor e menosprezar o presidente da nação e minimizar a importância do cargo que ocupa, levando o país ao ridículo, por puro ódio, revanchismo, sentimento de derrota nas urnas e concepção ideológica que abalroa frontalmente a democracia, para querer salvar a pele de um ex juiz federal que é da mesma laia que ele e sustentar o anseio sem futuro de uma oposição fajuta, derrotada, irresponsável, corrupta e criminosa de querer derrubar um governo legitimamente eleito pelo povo e que não rouba o contribuinte.
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