Nestes primeiros dias de 2023 foi divulgado em diversos grupos de whatsApp de Rosário o reaparecimento de casos de Malária no município. Segundo informações dos orgãos oficiais, Rosário já registra quase 20 casos e a tendencia é que este número aumente nos próximos dias, o que gera uma preocupação para toda população e as autoridades competentes, pois a Malária não era registrada em Rosário há anos.A gerencia Regional de Saúde que é um orgão do governo do Estado do Maranhão com sede em Rosário, já está monitorando a situação e já solicitou equipe especializada para comabater nos locais onde os primeiros focos foram regsitrados.
A secretaria municipal de Saúde de Rosário também já está por dentro da situação e acompanha os casos.
Vale ressaltar que o Prefeito Calvet Filho foi alertado sobre este risco quando demitiu de forma irresponsável 14 agentes de Edemias que foram despensados no ano de 2022, e o mesmo não contratou novos agentes, com isso Rosário que já tinha um défict de profissionais nesta area ficou sem a cobertura necessária.
Sobre A MALÁRIA...
A malária é uma infecção parasitária que afeta os glóbulos vermelhos do sangue. É uma doença evitável, detectável e tratável, que se apresenta mais comumente em regiões pobres.
Transmissão
O parasita é transmitido através da picada da fêmea do mosquito Anopheles infectado. Esses mosquitos geralmente picam entre o anoitecer e o amanhecer.
Sintomas
Uma vez que o mosquito infectado pica o humano, os parasitas viajam até o fígado, onde se multiplicam e entram nas células vermelhas do sangue. Dentro dessas células, os parasitas se multiplicam rapidamente até elas se romperem, liberando ainda mais parasitas na corrente sanguínea e manifestando, nesse processo, os sintomas típicos da doença.
A malária começa como a gripe, com os primeiros sintomas surgindo entre nove e 14 dias após a infecção. Os sintomas incluem febre (podem ocorrer ciclos típicos de febre, calafrios e suor em grande quantidade), dor nas articulações, dores de cabeça, vômitos frequentes, convulsões e coma.
Se a malária simples não for tratada, ela pode se tornar grave. Sem tratamento , a malária por P. falciparum pode progredir para doença grave, levando à morte, em um período de 24 horas. Mortes por malária podem ocorrer devido a danos cerebrais (malária cerebral) ou danos aos órgãos vitais. A redução das células vermelhas no sangue pode causar anemia.
Diagnóstico
O diagnóstico da malária é feito rapidamente por meio do teste da tira reagente ou por meio da observação do parasita em microscópio em uma amostra de sangue. Entretanto, testes rápidos nem sempre estão disponíveis, microscópios não são sempre efetivos e, por isso, diagnósticos baseados em sintomas ainda são comuns em grande parte do mundo em desenvolvimento.
Isso significa que os pacientes são frequentemente diagnosticados de forma errônea e as verdadeiras causas de seus sintomas permanecem sem tratamento. Isso também indica que medicamentos antimaláricos são utilizados em excesso em alguns casos e desperdiçados quando extremamente necessários.
Tratamento
O tratamento mais eficiente para malária é uma terapia combinada à base de artemisinina (ACTs, em inglês). A terapia tem baixo nível de toxicidade, poucos efeitos colaterais e age rapidamente contra o parasita. A maioria dos países africanos alterou oficialmente seus protocolos para tratar a malária com o medicamento. Mas, em muitos países em que MSF trabalha, a quantidade de artemisinina disponível é escassa.
Prevenção
O controle do vetor, que é o mosquito, é a principal estratégia para reduzir a transmissão da malária, além do fornecimento de medicamentos para as infecções. É possível garantir proteção às comunidades com uma cobertura alta dessa estratégia. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda dois tipos de controle efetivos: dormir sob mosquiteiros tratados com inseticida e pulverizar as paredes internas das residências também com inseticida. Em algumas circunstâncias específicas, é possível complementar a estratégia com o manejo da fonte de larvas e outras ações que reduzam os focos de mosquitos e suas picadas em humanos.
Desde outubro de 2021 , a OMS também recomenda amplo uso da vacina contra malária RTS,S/AS01 entre crianças que vivem em regiões com transmissão moderada a alta de malária por P. falciparum.