Conforme noticiado por este jornal digital, o documento previa decretar estado de defesa na sede do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por irregularidades no andamento das eleições.
Em sua defesa, Torres afirmou que o papel seria descartado e que estaria sendo usado fora de contexto pela imprensa a fim de macular sua imagem. Ele disse que jamais apoiaria um golpe e que seu ministério foi o primeiro a entregar documentos à equipe de transição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Na avaliação de Flávio Dino, “a apreensão do documento, em si, já é um fato relevante. É claro que isso constará do inquérito policial, porque configura ainda mais cabalmente que existe uma cadeia de responsáveis pelos eventos”.
Apesar disso, o chefe da Justiça afirma não vislumbrar elementos que justifiquem, neste momento, a abertura de uma investigação contra o ex-presidente da República.
“Lembro também que o Ministério Público Federal, por intermédio de algumas dezenas de procuradores, solicitou que as investigações se refiram ao senhor Jair Bolsonaro. Mas claro que isso depende da requisição do MP nesse caso concreto, e nós não temos elementos ainda, neste instante, para afirmar que o senhor Bolsonaro é investigado, formalmente falando”, declarou.
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