quinta-feira, 22 de dezembro de 2022

Polêmica: O que a TV Difusora tem haver com o boato da união entre Calvet Filho e Irlahi Moraes? Saiba toda a verdade!



Foi noticiado na tarde desta quarta (21) pelo blog Rosário -Ma uma possivel união entre o prefeito Calvet Filho e a ex-gestora Irlahi Moraes, o post logo causou certo alvoroço nos bastidores da política local. Assim que soube da notícia a ex-gestora tratou logo de esclarecer a situação e negando a notícia, pois agora vamos entender o que estaria ou o que levou o blog RM a falar sobre esta situação.

A polêmica está em torno da TV Difusora Munim canal 44.1 que teve sua estréia na ultima terça (20), o prédio onde funciona a TV é de propriedade de Irlahi que vinha negociando a um bom tempo com o Sistema Difusora a vinda do canal para Rosário, onde seria uma filial da emissora maranhense, ao longo dos ultimos anos a ex-gestora fez investimentos no local e cedeu o imóvel para seu então assessor de comunicação Joseias Lima morar com sua família e que deveria entrar como diretor do canal, pois bem... Joseias que era muito ligado a Irlahi, se tornou assessor do agora prefeito Calvet Filho. 

O Rosário em Foco apurou que Joseias assinou o contrato com a difusora como responsável pelo canal, e por outro lado a difusora fechou contrato de quase 50 mil reais com a prefeitura de Rosário-Ma, foi aí que a situação se complicou, pois Irlahi não teria sido comunicada que a TV iria entrar em funcionamento, tendo como principal cliente e padrinho o prefeito de Rosário seu principal adversário e desafeto político.

Com isso a TV Difusora Munim está sendo divulgada em toda cidade de Rosário como a mais nova propriedade do Prefeito Calvet Filho que vem investindo pesado, torrando dinheiro público em diversas mídias e propagandas (TVs, blogs, rádios, outdoors e internet) para tentar manter seu projeto de poder e abafar as críticas contra seu governo que tem sido um dos piores da história de Rosário.

Assim que soube da "traíção", Irlahi de forma extrajudicial deu 10 dias para que o seu prédio fosse desocupado, pois o prazo venceu nesta quinta (22) e a TV Difusora também foi comunicada a deixar de funcionar no imóvel. Entramos em contato com o diretor da TV que não respondeu aos nossos questionamentos!

segunda-feira, 5 de dezembro de 2022

CALVET FILHO TENTA INTERFERIR NA CÂMARA DE BACABEIRA



Adversário do Grupo Gonçalo, o prefeito de Rosário Calvet Filho estava na sede da prefeitura na manhã de hoje (05) reunido com o presidente da Câmara da cidade de Bacabeira tentando interferir na eleição do legislativo bacabeirense que acontecerá na quarta-feira (07).

Jefferson que é primo daquele que traiu os Gonçalos não conseguiu se viabilizar e mesmo contando com o voto da oposição e com a articulação de lideres de oposição da cidade, não possui maioria e por isso foi buscar “apoio” com Calvet Filho que, ao invés de cuidar dos problemas de Rosário, quer a todo custo eleger o primo para mais uma mandato de presidente.


Abra o olho Dr. Hilton!

sexta-feira, 11 de novembro de 2022

No esquecimento: O maior artista rosariense foi um dos grandes nomes da música nacional!

Temos uma grande dívida para com alguns artistas que, depois de muito contribuírem para o sucesso de nosso Estado, foram relegados ao esquecimento. Entre esses nomes que não deveriam ser esquecidos está o de Nicéas Drumont. Querido e reverenciado por toda uma geração, Nicéas Alves Martins, cujo nome artístico era Nicéas Drumont (1951-1990), foi um dos mais importantes nomes da música brasileira, tendo suas composições gravadas por intérpretes do porte de Sérgio Reis, Fafá de Belém, Zezé de Camargo e Luciano, Sula Miranda, as Irmãs Galvão, Nando Cordel, Ângelo Máximo, Rosa Reis, Nando Reis e Wanessa Camargo e muitos outros. 

Nascido no povoado Itaipu, em Rosário, e vindo de uma família humilde, o rapaz desde cedo demonstrou grande habilidade no trato com as palavras, pois extraía com facilidade a musicalidade escondida por trás de versos por ele mesmo inventados. De alguma forma ele sabia que aquele dom poderia servir mais do que para animar reuniões familiares e encontro com amigos. O talento de Niceas não ficou restrito a seu povoado, a São Luís ou mesmo ao Maranhão. Buscando projetar seu nome, ele resolveu arriscar uma carreira artística fora de sua terra. Mesmo enfrentando dificuldades financeiras e a consequente separação da família, embarcou rumo ao Rio de Janeiro, onde permaneceu por aproximadamente dois anos, enfrentando as dificuldades naturais e os obstáculos de quem contava apenas com o talento e com a vontade de vencer pela própria arte. Após deixar o Rio de Janeiro, o artista maranhense foi aventurar sua sorte em São Paulo, de onde conseguiu se projetar para todo o Brasil. 


Suas composições começaram a tocar nas rádios e ele se tornou um nome bastante requisitado por parte de diversos intérpretes que se encantavam com as apuradas letras e com as soluções melódicas do jovem compositor. Músicas como “A primeira Namorada”, gravada por Ângelo Máximo; “no calor de seus abraços”, na voz das Irmãs Galvão; “Dor de Cabeça”, com Gene Araújo e “Senzalas”, na imortalizada por Rosa Reis eram pedidas por públicos das mais diversas classes sociais, sem contar também que o próprio Nicéas também encantava multidões cantando sucessos como “Gavião Vadio”, “Crioulo Sonhador” e “Meu Fraco”. O talento com a palavra e com os sons permitiam que Nicéas transitasse por diversos gêneros musicais, do samba ao sertanejo, passando pela jovem guarda e pelo forró, com letras capazes de despertar sentimentos múltiplos que podem ir da picardia (Caldinho de Mocotó) ou até mesmo a uma reflexão política, como é o caso de “Peregrinação”. 

Após tanto sucesso, esse artista maranhense foi aos pouco sendo esquecido e suas composições, embora algumas ainda continuem tocando em rádios, hoje mais imortalizam seus intérpretes que lembram o compositor. Há alguns anos, o professor Inaldo Lisboa publicou o livro “NicéasDrumont: O Gavião Vadio”, no qual intercala momentos cruciais da breve passagem de Nicéas pelo nosso mundo com fragmentos de seus principais trabalhos. Mas nem mesmo esse esforço foi suficiente para ressuscitar artisticamente esse talentoso artista. E, na falta de novas edições de seus trabalhos, quem tiver interesse em conhecer as composições desse maranhense ou de ouvir sua afinada voz, dever recorrer aos mecanismos da internet.

Por José Neres

quinta-feira, 29 de setembro de 2022

Às vésperas das eleições 2022 Calvet Filho sofre mais uma derrota na Justiça!


Se você assistiu o primeiro episódio do inidocumentário "EDUCAÇÃO NA CALVELÂNDIA" produzido pelo RM, lançado na última terça-feira(27), então você viu que a realidade é da educação rosariense está em plena decandência. Você viu também que o Ministério Público tem feito plausivelmente o que vereadores não estão fazendo, usando a ferramenta do poder judiciário, quando o discurso em tribuna não dar certo. Aliás, para a maioria dos vereadores está tudo indo muito bem.

Uma das ações do MP teve hoje (29) a tão esperada SENTENÇA, proferida pela juíza da 1ª Vara da comarca desta cidade, Karine Lopes. A Ação Civil Pública visava combater contratações ilegais, convocar professores aprovados no concurso de 2019, entre outros pontos.

Um dos assuntos da Ação do MP visava desfazer uma falcatrua da gestão no ano de 2021, em plena pandemia, onde a gestão unificou turmas para evitar convocar mais professores.

Na sentença, a juíza Karine Lopes determinou ao prefeito Calvet Filho:

1. Convocar todos os aprovados no Concurso Público de 2019, inclusive os cadastros de reservas;

2. Exonerar no prazo de 30 dias todos os contratados e seletivados irregularmente na área da educação;

3. Não realizar mais contratações ou realizar seletivos para cargos na área da Educação.

4. Desfazer a unificação de turmas, que fora realizada em junho de 2021.


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É rapaz, se você ainda quer cair no jogo de mídia do falso prefeito de Rosário, é por sua conta. Os fatos e as provas estão aí.


#rosarioma

quinta-feira, 1 de setembro de 2022

Cabo da PM é morto após reagir a assalto em São Luís-Ma


 

O Cabo Montelo da Polícia Militar do Maranhão reagiu a um assalto no bairro Angelim, na noite desta quinta-feira (1º), e acabou morrendo após ser atingido com um tiro no peito.

O PM, que era lotado no 9º BPM, ainda travou uma luta corporal com o meliante e chegou a atirar contra o marginal que saiu correndo. O militar foi socorrido às pressas e levado ao Hospital São Domingos mas não resistiu ao ferimento.

Confira imagens do confronto que culminou na morte do PM.


quarta-feira, 31 de agosto de 2022

Rosário-Ma: Com apoio dos vereadores Rachid, Machado, Jadson de Neres, Valdinéia e Brandão, Lobão Filho faz grande evento em Rosário

 


O candidato Lobão Filho que concorre a uma vaga a Câmara Federal esteve em Rosário no ultimo fim de semana e foi recebido pelos vereadores Rachid Sauaia, Machado Neto, Jadson de Neres, Valdinéia Matos e Brandão, além de uma grande multidão de apoiadores e eleitores que lotaram o club Palhoça.

 Na ocasião os parlamentares declararam seus apoios ao ex-senador Lobão Filho que não chega em Rosário de "paraquedas", mas tem serviço prestado no município, a exemplo da importante obra do Parque da Cidade que foi fruto de uma das emendas que destinou ao município na gestão passada quando ocupou o cargo de senador.

O evento causou um grande alvoroço na política local, pois os parlamentares pertecem a base de apoio ao governo do prefeito Calvet Filho que tem seus candidatos, alguns membros que compõem a militancia de Calvet questionaram a atitude dos edis como se os mesmos tivessem traíndo o projeto político do prefeito.

 O blog conversou com os cinco vereadores e os mesmos afirmaram que embora pertençam a base de apoio ao prefeito na câmara, os mesmos nunca haviam fechado acordo de apoio aos candidatos do mesmo, portanto não houve nenhuma suposta traíção. Como por exemplo Rachid e Jadson de Neres que estavam na pespectiva de apoiar Felipe Camarão e isso nunca foi segredo, como Camarão passou a concorrer como vice na chapa de Brandão ao governo do estado, os mesmos ficaram sem um candidato a deputado federal. 

Outra coisa que os vereadores ressaltaram foi que este apoio a Lobão Filho para deputado Federal significa mais ajuda para Rosário e que há acordos nestes sentido, pois Lobão tem grandes chances de ganhar uma cadeira a câmara federal e o mesmo se comprometeu em continuar ajudando a cidade com mais emendas e ações em prol da população.





terça-feira, 30 de agosto de 2022

Homem é preso por policial apaisana após assaltar mulher em São Luís


Na manhã de sábado dia 27/08 no bairro do São Francisco, mais um indivíduo de grande periculosidade é tirado de circulação. Ele foi preso em flagrante pelo cabo Caldas do BOPE que no momento estava em sua folga, quando o indivíduo estava efetuando um roubo a uma mulher com o facão em seu pescoço, quando o policial desceu do veículo e correu atrás do indivíduo que saiu correndo e tentava cortar as pessoas que tentaram pará-lo, sendo interceptado pelo policial 3 ruas depois, o mesmo estava com o celular da vítima e outros pertences de roubos anteriores, o mesmo já tem um extensa lista de passagens criminais e já havia outras vezes sendo perseguido pela população. Após a imobilização do criminoso, a guanição foi chamada e o elemento foi conduzido para a delegacia onde foi autuado em flagrante delito.

quinta-feira, 18 de agosto de 2022

PREFEITO CALVET FILHO SE NEGA A AJUDAR 600 FAMÍLIAS EM ROSÁRIO


 A nossa equipe foi procurada por membros da Comunidade Vila Fé em Deus em Rosário-Ma que nos relataram sua luta...

A crise de habitação é um problema muito sério que assola o mundo todo. No Brasil o déficit habitacional é de 5,876 milhões de moradias, apontam dados apresentados pela Fundação João Pinheiro, o indicador inclui domicílios precários, em coabitação e domicílios com elevado custo de aluguel. Os estados com maiores déficits habitacionais, com relação ao número total de domicílios, estão nas regiões Norte e Nordeste do país: Amapá (17,8%), Roraima (15,2%), Maranhão (15,25%), Amazonas (14,82%) e Pará (13,55%).

Pois bem, em Rosário/MA nas últimas semanas mais de 600 famílias estão sofrendo uma guerra, pois estão pedindo auxilio da Prefeitura para conseguir uma casa para morar, pois muitos moram em casas cedidas ou alugadas, mas tiveram as costas viradas por Calvet Filho.


Tais pessoas se uniram e lançaram a Comunidade Fé em Deus, procuraram um local (terreno) desabitado, que não cumpre a função social, que funcionava como lixão, cometimento de crimes, como “desova” de corpos e outros crimes para poderem morar. Os mesmo procuraram o gestor, contudo este os chamou de SEM TERRA, MOVIMENTO MST. Nada fez para ajuda-los, pelo contrário, tem ignorado a crise das famílias.


O advogado do prefeito informou via áudio a Comunidade que o prefeito não poderia fazer nada, além disso o outro advogado está defendo uma pessoa que se intitula com dono do terreno.

Completo absurdo!! A comunidade está sofrendo, são muitas famílias, crianças, idosos, que só buscam uma casa para morar. Há poucas semanas Calvet Filho lançou um programa de construção de casa, porém não passa de uma verdadeira mentira, pois além de ilegal, não é democrático e justo.

A verdade que o Prefeito a todo custo tenta maquiar os problemas da cidade, além disso ignora.




terça-feira, 2 de agosto de 2022

8 mitos (Fake News) sobre o governo Lula que você sempre acreditou!


Muito antes dos grampos da Operação Lava Jato exporem parte daquilo que o ex-presidente Lula realmente diz em privado sobre outros políticos e instituições, outros surtos de sinceridade já ajudaram a compreender o ex-presidente muito além dos discursos e palanques.

Muito antes dos grampos da Operação Lava Jato exporem parte daquilo que o ex-presidente Lula realmente diz em privado sobre outros políticos e instituições, outros surtos de sinceridade já ajudaram a compreender o ex-presidente muito além dos discursos e palanques. Em um destes momentos, reunido com blogueiros pró-governo, em abril de 2014, Lula explica com certa clareza, como mentir e inventar estatísticas sobre os governos aos quais se opunha era parte natural do seu trabalho enquanto oposição. Sobre o próprio governo, porém, um olhar mais atento mostra que, se não chegou a mentir, Lula não teve em momento algum receio de contar meias-verdades ou apropriar-se de feitos não necessariamente seus.

Muito além de criar números inexistentes, como a alegação de que durante seu mandato 36 milhões de brasileiros saíram da extrema pobreza (número contestado pelo próprio Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, ligado ao Palácio do Planalto, que alega terem sido 8,4 milhões), o ex-presidente viu as estatísticas de seu governo variarem ao sabor do vento, tudo de acordo com os caprichos dos discursos políticos.

A prática não é exclusividade do governo de Lula. Em 2014, a FAO, organização da ONU para a agricultura, mudou sua metodologia para medir a fome, e como num passe de mágica, as pessoas que passam fome no Brasil caíram de 7% para 1,4%. Pela primeira vez na história, o Brasil saiu do “mapa da fome”. A FAO é comandada atualmente por José Graziano, ex-ministro de Lula e responsável por criar o “Fome Zero”.

Em outro caso, envolvendo apenas organizações tupiniquins, o IBGE alterou a metodologia do PIB, tornando a recessão de 2014 um ‘crescimento zero’, evitando, ao menos por enquanto, que o Brasil tenha pela primeira vez na história 3 anos de crescimento negativo. Por fim, no mais conhecido dos casos, o mesmo IPEA determinou que brasileiros com renda per capita de R$ 291 pertenceriam à classe média.

Em resumo, estes são alguns dos fatos que envolvem mentira ou omissão sobre o governo Lula. 

1.Nenhum país do mundo fez o que o Brasil fez na área econômica e social.

O bom desempenho da economia brasileira ao longo da primeira década dos anos 2000 é ainda hoje a conquista mais comemorada por qualquer um que busque exaltar o governo Lula. Não à toa, os bons números da economia representam a pedra angular que explica o crescimento de programas do governo voltados para a área social. Graças a um aumento recorde de arrecadação (que mais do que dobrou entre 2002 e 2010), o governo pode estar presente no cotidiano de dezenas de milhões de pessoas.

A conjuntura onde este crescimento se deu, porém, foi daqueles fatos raros, poucas vezes presenciados na história brasileira. Para ser mais exato, apenas em 1902, no grande ciclo internacional da borracha, tivemos um país saído de ajustes internos no exato momento em que a principal especialidade brasileira (as commodities, em especial as agrícolas), começaram a subir de preço. Para o Goldman Sachs, o aumento médio das commodities durante o período foi de 723%.

Vender o mesmo produto por quase 7 vezes mais foi uma das causas desta riqueza em abundância.

Entre 2002 e 2010, cerca de US$ 252 bilhões em superávits comerciais entraram na economia brasileira, inundando o país de riqueza.

O comércio, claro, não explica todo sucesso brasileiro no período. Atualmente, a economia brasileira é a mais fechada dentre todas as 20 maiores economias do mundo, demonstrando que apesar de termos crescido, poderíamos ter feito mais. Boa parte da sensação de crescimento existente no país esteve assentada no aumento do crédito, que subiu de 23% para 46% do PIB, como consequência da primeira estabilidade da moeda brasileira desde… 1902.

Se compararmos a outros países, porém, o sucesso brasileiro não foi tão expressivo. Crescemos mais do que nós mesmos, é verdade, mas ainda assim, fomos o penúltimo colocado no continente, à frente apenas do México.


Segundo o FMI, em 2002, o PIB brasileiro equivalia a 3,2% do PIB mundial, já em 2010, esta participação era de 3,18%. Em 2015 este número está em 2,84%, demonstrando que crescemos significativamente menos que o restante do mundo, de modo que não apenas outros países “fizeram o que o Brasil fez”, como fizeram ainda mais.

No campo social não é diferente. Segundo o IPEA, a pobreza no Brasil caiu significativamente, mas o começo desta queda não foi exatamente a eleição do ex-presidente Lula. Para o IPEA, o começo da queda da pobreza no Brasil foi a criação do Plano Real e o fim da inflação. Em 1992, havia 19,1 milhões de pessoas extremamente pobres no Brasil, contra 14,9 milhões em 2002 e 6,5 milhões em 2012. Para o instituto, além do fim da inflação, o aumento do nível de emprego foi outro fator preponderante para a queda. Programas sociais representam apenas 15% desta queda, contra mais de 2/3 de aumento da renda do trabalho.

Os números brasileiros são positivos, mas nada que se distancie do restante dos países. Entre 1990 e 2015, a pobreza caiu 50% no mundo, e mais de 60% nos países emergentes. Os países responsáveis por puxar a queda são justamente alguns dos mais populosos. Para o Banco Mundial, 2035 representará o ano histórico em que a extrema pobreza (pessoas com renda menor do que 1 dólar por dia), será extinta, ainda que Lula não seja presidente do mundo.

2. O Brasil pagou a dívida externa.

Assistindo dez calotes na dívida entre 1898 e 1990 (o último), não é de se estranhar que o brasileiro associe dívida externa à fragilidade e problemas. Para boa parte do mundo, no entanto, dívida é uma forma de alavancar investimentos. Ao realizar a aquisição da cerverja SAB Miller, os brasileiros donos da AMBEV, liderados por Jorge Paulo Lemann, recorreram a um empréstimo de US$ 47 bilhões, pagando juros de 4,25%. O número é expressivo, a segunda maior captação de dívida já realizada por uma empresa no mundo, significando um valor maior do que a atual dívida externa brasileira a um custo mais baixo.

Como o exemplo da AB Inbev, a empresa controladora da Ambev, deixa claro, dívida pode vir a ser uma solução, para aqueles que possuam boas qualificações para tomar crédito, e utilizem os recursos de forma eficiente. Ao atrair o grau de investimento em 2008, a economia brasileira viu um boom de endividamento por parte das empresas. Para companhias como a Globo, a companhia aérea Gol ou o frigorífico JBS, a oportunidade de captar dinheiro no exterior fez com que financiar as suas operações se tornasse extremamente mais barato.

Para o governo, porém, aumentar o endividamento não pareceu uma boa ideia. Entre 2002 e 2010 o governo brasileiro procedeu no sentido contrário, vendendo títulos da dívida interna, aquela paga em reais, com juros que hoje giram em torno de 14,25%, para pagar a dívida externa, cujos juros ficam em torno de 4%. Para o governo, realizar esta operação significou “menos turbulências”, uma vez que a dívida externa não está sujeita à variação do dólar. O efeito político, porém, foi notório.

Composta por inúmeros credores, a dívida externa brasileira foi por muito tempo associada a um único deles: o FMI. A razão para isso é clara. Como não possui bom histórico de crédito, apenas uma entidade se dispôs por um bom tempo a emprestar quantias consideráveis ao Brasil – o próprio FMI. Isto ocorre porque a entidade é financiada por outros governos, e empresta com o intuito de influenciar a adoção de políticas comuns aos países como exigência aos empréstimos.

3. O Brasil se tornou autossuficiente na produção de Petróleo.


O boom do petróleo, cujo preço do barril saltou incríveis 1.200% ao longo da década de 2000, fez explodir ao redor do mundo regimes financiados pelos ‘petrodólares’. Do Oriente Médio à America Latina, governos enriquecidos com o dinheiro do petróleo fizeram as mais absurdas aquisições, como uma Copa do Mundo no Qatar ou a força aérea mais moderna do continente, detida pela Venezuela.

Para o Brasil, que chegou a ter uma das 10 maiores empresas do mundo, o efeito foi também expressivo, apesar de a Petrobras não representar na economia brasileira o que representa o petróleo nestes outros países (por aqui, a cadeia de prestadores de serviços da Petrobras esta em 20% do PIB).

Em torno desta festa de dólares, não é de se estranhar que tenham nascido inúmeros mitos. Poucos deles, no entanto, chegam perto do que foi o anúncio da “autossuficiência”. Para uma população acostumada a acreditar que comércio exterior é algo que ‘não é para o Brasil’, a ideia de que dependemos menos do resto do mundo cai como uma luva.


Só há um problema com esta ideia: ela é falsa, do início ao fim.

Entre 1953 e 1997, produzir petróleo no Brasil era uma exclusividade da Petrobras. O monopólio do petróleo, criado por Getúlio Vargas, garantiu que nenhuma empresa nacional ou estrangeira pudesse investir para produzir por aqui. Como consequência de um país não acostumado a poupar, nossa produção interna mal supria metade das necessidades.

A consequência do aumento do preço do barril e da permissão para investimento privado não poderia ter consequências diferentes. Entre 1997 e 2010, a produção de petróleo no Brasil saltou de 741 mil para 2,271 milhões (estamos estagnados desde então). Por volta de 2005, em termos puramente numéricos, a produção e o consumo se igualaram, motivo que levou o governo a comemorar a ‘autossuficiência’.

Do ponto de vista técnico ou econômico, consumo e produção nunca se encontraram por aqui. O Brasil ainda hoje continua produzindo óleo pesado e importando óleo leve, uma vez que nossas refinarias foram construídas em uma época na qual importar óleo leve do Oriente Médio era muito mais barato e eficiente do que produzir o óleo pesado existente por aqui.

O déficit na ‘conta petróleo’ atingiu US$ 20,3 bilhões em 2013, e US$ 5,6 bilhões em 2015. Na prática, continuamos importando mais do que exportando.


4. O Brasil foi o último a entrar e o primeiro a sair da crise.

Muito mais do que o próprio sucesso, o aparente fracasso da economia americana foi a pá de cal que era preciso para sedimentar a idéia de que “enfim, vencemos”. Nós estamos certos, pois continuamos crescendo, enquanto os países ricos afundam em suas crises. Em um misto de antiamericanismo e um revanchismo barato, o Brasil viveu uma onda de ufanismo das mais curiosas.

Uma análise da crise de 2008, a crise do ‘subprime’, no mercado imobiliário americano que se alastrou pelo mundo, mostra que há pouco ou nenhum paralelo com a maior parte das crises já enfrentadas pelo Brasil. Trata-se da maior crise do capitalismo desde 1929, e desta vez, nossa economia não sofreu um abalo tão grande. Em 1930 e 1931, o Brasil registrou pela primeira vez uma queda de 2 anos seguidos no seu PIB – e isto porque a crise de 1929 fez desabar os preços do café, nossa commoditie na época. Desta vez, porém, a crise não impactou nos preços de mercadorias comumente vendidas pelo Brasil, uma vez que o grande consumidor, a China, continuava a crescer.

A crise de 2008 foi especificamente uma crise originada pelo sofisticado sistema financeiro internacional, um clube no qual o Brasil, até o mesmo ano de 2008, não estava autorizado a participar. Sem o grau de investimento, nossa participação junto ao sistema financeiro internacional era pouca ou quase nula. Nenhum banco brasileiro comprou em escala significativa os CDO (obrigações de crédito colateralizada, traduzida por aqui como “derivativos”). Nenhum banco brasileiro quebrou ou sofreu grandes prejuízos com a crise.

Para algumas empresas, porém, a situação foi um pouco diferente. Perdigão e Aracruz tiveram prejuízos bilionários com os derivativos e tiveram de ser vendidas para dar origem a outras empresas. Nada muito relevante.

Nossa pouca participação no epicentro da crise, de fato nos garantiu ser um dos últimos a entrar. O motivo de termos “saído” em 2010 é a causa mal explicada na história. Em 2008, demos início à chamada “política dos campeões nacionais”. Cerca de R$ 450 bilhões foram injetados no BNDES para financiar grandes obras, e o governo se tornou um personagem mais presente na economia. O crédito por parte de bancos públicos chegou a 52% do total. E se tudo isso lhe parece conhecido, é porque provavelmente você já deve ter visto estas medidas em uma análise do que é a “Nova Matriz Econômica”. A aposta no crédito para induzir o crescimento na economia nasceu justamente como resposta “anticíclica” à crise. Saímos da crise utilizando capacidade ociosa para gerar consumo e um aparente clima de crescimento.

O PIB de 2010, porém, que chegou a 7,2% de crescimento, não tardou a diminuir. Entre 2011 e 2014, registramos dia após dia uma queda no nível de crescimento, até chegar a zero em 2014, e então os -3,8% de 2015. Em suma, nós saímos da crise americana criando a nossa própria crise.


5. O mito dos 36 milhões de miseráveis a menos.

Foi em 2012 que o governo, por meio da Secretaria de Assuntos Estratégicos, teve aquela que seria a mais conhecida pérola dos milagres alegadamente realizados por Lula: a de ter tirado 36 milhões de pessoas da pobreza. De acordo com a SAE, e um estudo do IPEA, a classe média brasileira possui renda entre R$ 291 e R$ 1.019. Com este critério, mais da metade dos brasileiros passaram a ser considerados classe média pelo governo.

O número mágico, porém, tem uma explicação ainda mais esdrúxula. Em 2012, 36 milhões de pessoas eram beneficiárias totais do Bolsa Família e outros programas sociais. Para o governo, portanto, se estes 36 milhões não tivessem como receber os benefícios, seriam pobres ou extremamente pobres.

Em seu depoimento à Polícia Federal, Lula reafirmou o número. Espantado, o delegado questionou. 

“Então, o senhor está dizendo que antes do seu governo, 1 em cada 4 brasileiros era miserável?”

Lula concordou.

Para o IPEA, porém, o número não passa de uma fantasia. Em 2002 havia no Brasil 14,9 milhões de miseráveis, e em 2012, 6,5 milhões. Uma queda, portanto, de 8,4 milhões. Para o mesmo IPEA, em 1992 havia 19,1 milhões. A queda na pobreza, portanto, acelerou-se no governo Lula, puxada pela economia – mas não há de fato nada que indique um milagre ou alguma excepcionalidade na ação do ex-presidente.

Os números do IPEA, órgão ligado ao próprio Palácio do Planalto, não deixam dúvida – o governo inflou o número.


6. O mito do “crescimento”.


“Brasil, Um País do futuro” é o título do livro de Stefan Zweig que faz a cabeça dos nacionalistas brasileiros. A ideia de que o Brasil é uma nação destinada a destacar-se mundialmente sempre foi muito tentadora – e o crescimento de 11.000% da nossa economia ao longo do século vinte parecia tornar isso mera questão de tempo. Apesar de todo este crescimento, porém, ainda convivemos durante todo este período com uma característica marcante: o rentismo.

Historicamente, obter favores do governo sempre foi mais conveniente do que empreender no Brasil – e viver às custas da ineficiência do governo, mais conveniente ainda. Nenhum setor entendeu isto tão bem quanto o financeiro. Até 1994, quando o Plano Real resolveu a questão da hiperinflação no país, a inflação era responsável por gerar mais de 2/3 das receitas do setor bancário brasileiro e um lucro estimado em 2% do PIB pelos economistas Simonsen e Cysne, no chamado “imposto inflacionário”. Atualmente, este valor equivaleria a R$ 123 bilhões em lucro caso não fosse extinto pelo Plano Real. Dezenas de bilhões em lucro sem produzir nenhum bem ou serviço.

Acabar com a inflação foi, portanto, um passo fundamental para obrigar que os bancos atuassem como devem, fornecendo crédito e serviços. Em 2002, oito anos após o plano Real, a receita era mais do que inversa: cerca de 95% do faturamento do setor se devia a serviços ou empréstimos. Com as finanças públicas e os próprios bancos saneados, o setor bancário estava próximo para o próximo passo – a explosão de crédito.

Nenhum governo se beneficiou tanto deste período de crescimento do crédito quanto o governo Lula, e exceto por uma simplificação burocrática no crédito imobiliário (criada pelo economista liberal Marcos Lisboa quando ainda estava no governo), a participação de Lula para destravar o crédito no Brasil é nula, ou muito próxima disso.

O crescimento do crédito é em boa parte o responsável pela sensação de riqueza que tomou conta do país. Poder financiar bens de consumo em 12 ou 24 vezes, algo que era inimaginável nos anos 80 ou 90, tornou-se comum, fazendo com que, apesar do pouco aumento na renda (cerca de 48% na média em 8 anos), a população estivesse consumindo muito mais do que antes.

Fatores externos como o aumento médio de 723% nos preços de commodities (aqueles bens negociados mundialmente como café, soja, minério de ferro, etc), colaboraram também para irrigar o país com recursos externos. Somados ao investimento estrangeiro no país, a década de 2000 significou a entrada de US$ 183 bilhões no país – recursos com os quais o governo bancou inúmeros bens e serviços.  

O natural esgotamento da capacidade das famílias brasileiras de se endividar foi um dos principais responsáveis para que o governo levasse os bancos públicos a ampliar a oferta de crédito. Receosos de que as famílias não mais iriam ter condições ou interesse em ampliar seu endividamento, os bancos privados pisaram no freio, mas o governo insistiu na fórmula. Em 2013, cerca de 51% do crédito no país teve a mesma origem: os bancos públicos. Como resultado, famílias, governo e empresas encontram-se hoje endividados e sem condições de consumir ou produzir, diante da incerteza do governo.

Em que pese, o crescimento do Brasil sob o governo Lula em momento algum pode ser considerado um milagre. Como em outros períodos da história brasileira, o país cresceu exatamente o mesmo que a economia mundial, e foi o segundo país que menos cresceu no continente, à frente apenas do México.


7. O mito da criação de universidades


Administrando um orçamento que saiu de R$ 513 bilhões em 2003 para R$ 1,16 trilhão em 2010, o ex-presidente Lula certamente teve todas as condições possíveis para ampliar investimentos sociais como aqueles determinados pela constituição de 1988.

Não bastou para Lula porém vangloriar-se do que fez e de onde gastou os recursos que tinha. Sem discutir a eficiência do gasto, uma vez que a educação brasileira ou o sistema de saúde brasileiro (que segundo o próprio, beirava a perfeição) não tiveram melhora relativa em relação aos demais países mundiais (como aqueles pesquisados pelo PISA), o ex-presidente alega ter feito muito além do que a própria história mostra como verdade.

Para Lula, sua gestão criou 16 universidades. Uma breve pesquisa revela que se tratam na realidade de seis, ou quatro se você não considerar que alterar o nome de “Escola de Farmácia e Odontologia de Alfenas” para “Universidade Federal de Alfenas” não é de fato criar uma universidade (sim, Lula alega ter criado uma universidade aí, onde desde 1914 existia uma outra instituição já estabelecida).

Prática comum de políticos brasileiros, alterar o nome de programas para tratá-los como novos ou seus, tornou-se regra durante sua gestão. Atribuir para si programas de décadas de existência, como o FIES, também virou lei. Substituir nomes como o ‘Luz no campo’ (criado em 2000) para “Luz para todos” (que Lula alegou em um programa eleitoral de 2010 ter sido uma ideia genial apresentada por Dilma), virou praxe. Alterar ou reagrupar programas sociais como o Bolsa Família, que substitui inúmeros outros programas anteriores, foi a sacada da reengenharia criada pelo mito Lula.

Uma breve análise dos programas sociais de Lula – incluindo aí o “Bolsa Empresário”, que distribui R$ 36 bilhões em subsídios para as mil maiores empresas do país, via BDNES – mostra que os maiores sucessos encontram-se exatamente onde o governo não é responsável por nada além de repassar a verba. Enquanto as universidades federais tiveram queda no número de formandos (entre 2008 e 2013), nas universidades privadas o número explodiu. Enquanto o Bolsa Família foi um sucesso, o Fome Zero foi um fracasso retumbante.


Em resumo, Lula acertou onde não fez nada além de repassar os recursos (Bolsa Família, Prouni, Fies, Minha Casa Minha Vida), e colecionou fracassos onde a gestão (sob responsabilidade da gerente Dilma Rousseff), era requerida, como nos três Programas de Aceleração do Crescimento.


8. O mito da queda na desigualdade.

Fazer o pobre andar de avião é motivo suficiente para causar revolta na classe média, segundo Lula e seus seguidores. A concepção é absurda, mas não tanto quanto a ideia geral de que o sucesso obtido pelos brasileiros em ampliar sua renda ou consumo deva ser considerado mérito direto do governo. Se uma pessoa acessa a universidade, se esforça para passar no vestibular e concluir o curso, o mérito deveria ser da própria pessoa ou do presidente em questão? A pergunta parece sem sentido, mas as coisas tendem a ficar mais absurdas ainda quando vemos o real peso do governo em diminuir a desigualdade no país.

Segundo um estudo do IPEA, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, órgão do governo, a queda na desigualdade brasileira, iniciada em 2001, possui como principal causa, não a ação direta de programas sociais, mas o acesso ao mercado de trabalho. Para pesquisadores como Ricardo Paes de Barros, o acesso ao emprego explica mais da metade da queda no índice de Gini, que atesta a desigualdade de um país. Programas sociais foram responsáveis por menos de 1/5 na queda. E se você ainda tem alguma dúvida sobre a veracidade da afirmação de Lula de que criou 10 milhões de empregos, é recomendável que volte ao ponto 6.

Para outro estudo do Ipea, a ação do governo é diretamente responsável por 1/3 da desigualdade de renda no país. Apenas dois indicadores, a aposentadoria e os salários dos funcionários públicos, são responsáveis por todo este peso (ainda seria possível incluir o acesso desigual às universidades públicas, onde 59% dos alunos estão entre os 20% mais ricos da população, ou os subsídios estatais via BNDES). Neste sentido, as ações do governo em nada contribuíram para resolver o problema.

Na parte que efetivamente cabe ao governo atuar, Lula nada fez para alterar o quadro de desigualdade – pelo contrário, continuou fornecendo favores a empresários, e com o que sobrou, garantiu o pagamento do Bolsa Família, programa originalmente criticado por economistas do PT, como Maria da Conceição Tavares (e pelo próprio Lula). O caráter privatizante do Bolsa Família (uma vez que apenas entrega o dinheiro, não entrega comida ou serviços estatais) jamais foi bem visto por Lula e seus conselheiros econômicos até a ideia arrebatar milhões de votos.

Toda a queda na desigualdade, porém, está ameaçada agora – uma vez que a recessão joga de volta à pobreza milhões de brasileiros, destrói empregos e gera estagnação na renda, além da perda do poder de compra com a inflação.

Não há dúvida de que a década de 2000 tenha representado um período positivo para a economia brasileira. Apesar de não resolvermos os problemas relativos à nossa produtividade, que foi mascarada pela política de aumento do salário mínimo (que subiu três vezes mais do que a renda média, o que na prática significa dizer que quem ganhava 3 salários mínimos em 2002 passou a ganhar 1 em 2010), a economia brasileira cresceu menos que as demais no continente – mas se desenvolveu, mostrando como, ainda que seja pouco e não tenhamos nos preparado, um pequeno choque externo é capaz de animar nossa economia e dar novos ares a milhões de brasileiros, antes excluídos do mercado de consumo.

Tudo isso, no entanto, como a atual década perdida não deixa dúvida, apesar do PT.

Por Renato Hermes



quarta-feira, 27 de julho de 2022

Presidente Juscelino: a cara de pau de Dr. Pedro

 


O prefeito de Presidente Juscelino, Dr. Pedro Paulo (PL), mordeu a própria língua. Tempos atrás, o neófito gestor atacava quem lhe criticava, dizendo ser - quem não aceita os 'caprichos' do médico - pago "pela oposição".

Esta mesma oposição está deixando o paraquedista sem dormir e apelar, usando da estrutura financeira do município e dinheiro do povo juscelinense para financiar, supostamente, ataques contra quem ameaça seu breve reinado de descaso com a coisa pública.

Prova disso foi matéria veiculada em site que pertence a Yan Mendes, "marqueteiro" do prefeito. Mendes não faz questão de esconder que Pedro é seu "cliente", como mostram as redes sociais.


Este "cliente" teria contratado, por fora, post cheio de erros de sintaxe e semântica. Quem escreveu a aberração? Seria uma Jornalista (?) que tem Caras e Nomes?


O medo de Pedro é aceitável, uma vez que várias frentes fazem oposição e colocam em risco, já nestas eleições, o acesso de PP às contas do município.


EM TEMPO


A mesma empresa, apadrinhada por um grupo político instalado na BR-135, vem abocanhando contratos na Região Munim, como foi o caso do São João.

Mas isso é outra história...

sexta-feira, 15 de julho de 2022

Município de Rosário continua no CAUC, ENTENDA!!!

Conforme divulgados nas redes sociais nos últimos dias pela gestão de Calvet Filho, o Municipio de Rosário estava livre de pendências no Sistema de Informações sobre Requisitos Fiscais (CAUC). Porém uma breve consulta no sistema prova que não é bem assim como o prefeito e sua equipe divulgaram e o município continua no CAUC!!! 


Entenda... 

O CAUC é um serviço que disponibiliza informações acerca da situação de cumprimento de requisitos fiscais necessários à celebração de instrumentos para transferência de recursos do governo federal, pelos entes federativos, seus órgãos e entidades, e pelas Organizações da Sociedade Civil (OSC). Em outras palavras, é um cadastro de adimplência ou sistemas de informações financeiras, contábeis e fiscais, geridos pelo Governo Federal.

O Municipio no CAUC fica impedido de realizar diversas atividades. Dentre eles receber recursos, celebrar contratos, convênios, entre outras. É uma situação muito séria, pois inviabilizar a aplicação de políticas públicas.


Além de estar com restrição/pendência fiscal o FPM está bloqueado (como mostra a a imagem acima) , isso não é invenção da tal oposição como Calvet e seus aliados tentaram enganar mais uma vez a população com uma fraquíssima nota de esclarecimento como se vê na imagem abaixo. 


O blog consultou um especialista que trabalha com diversas prefeituras na área de contabilidadee ele nos disse que... 

Deve-se ressaltar a bem da verdade, que o bloqueio dos repasses das transferências constitucionais não estão diretamente ligadas somente as certidões, tendo em vista que o município de Rosario esteve desde janeiro de 2021 até o dia 22 de junho de 2022, sem a referida certidão, e  sem o bloqueio do FPM, (Fundo de participação dos municípios), o que geralmente provoca o bloqueio deste recurso, pode ser tambem o não pagamento do PASEP sobre outras receitas através da guia  DARF (Documento de Arrecadação Federal, Codigo 3703, que deve ser apurado e pago mês a mês, não havendo tal compromisso do recolhimento por 3 meses consecutivos, gera bloqueio automático, Sendo o mesmo desbloqueado 48 hs após o pagamento do referido DARF.  Ressaltando também que a certidão que o município conseguiu  tirar na receita federal do Brasil é uma certidão POSITIVA, com efeito negativa, que reconhece que existem débitos do município junto a RFB, porém se encontra em processo de parcelamento ou débito suspenso por decisão judicial.

Como a gestão gosta de brincar com coisa séria ou ignora fatos graves. Após a divulgação dos FATOS, os contratados ou a milícia virtual paga pelo prefeito com recursos públicos tentaram manipular a população com montagens dizendo que a oposição estava tentando manchar a imagem do prefeito, sem apresentar nenhuma prova consistente, pois o nome de Rosário continua na lista negra do sistema da Receita Federal. 

E como a estratégia da assessoria do prefeito não surtiu o efeito esperado, a gestão publicou mais um banner com ar de deboche e ironia no intuito de mais uma vez tentar tapar o sol com a peneira, e divulgou o pagamento do 13° dos servidores efetivos da administração, saúde e assistência social (ver imagem abaixo) e mais uma vez foram desmascarados, pois este recurso usado para fazer o pagamento que é obrigação do gestor, estava na conta do município desde o último dia 08. A pergunta que fica é porque não pagou de todos os efetivos?


Vale ressaltar que o prefeito contratou 3 escritórios de advocacia para fazer o básico e pelo visto estão batendo cabeça, mas uma hora eles acertam. 


quinta-feira, 14 de julho de 2022

FPM de Rosário é bloqueado!!!


Enquanto o prefeito Calvet Filho perde tempo indo na delegacia prestar queixa sobre fofocas no zap zap, e pagando pra mentir e destilar seu ódio nos programas de rádio e tv, o município Rosário vai de mau a pior... 

Agora foi a fez do FPM do município ser bloqueado por irregularidades fiscais por parte da prefeitura. 
O Fundo de Participação dos Municípios é a principal fonte de recursos destinados às cidades brasileiras pelo Governo Federal, e este bloqueio é feito pela Secretaria da Receita Federal do Ministério do Planejamento. 

No Maranhão além de Rosário outras duas cidades também tiveram seus fundos bloqueados, Anapurus e Chapadinha. 




segunda-feira, 11 de julho de 2022

Prefeita de Bacabeira descumpre Decisão Judicial e afronta Poder Judiciário


Quem viu a prefeita de Bacabeira, Fernanda Gonçalo, recentemente, afagando Juízes e Promotores numa inauguração de um projeto da Justiça em Bacabeira, logo imaginou que a gestora tem grande apreço pela justiça e ao cumprimento de suas decisões. Ledo engano! Fernanda Gonçalo vem descumprindo sistematicamente Decisão Judicial que obriga o município de Bacabeira a disponibilizar no portal da transparência, Folha de Pagamento dos servidores públicos, além de outras informações obrigatórias.

De acordo com a sentença, “Trata-se de AÇÃO CIVIL PÚBLICA, com pedido de liminar, ajuizada pelo MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO MARANHÃO em face do MUNICÍPIO DE BACABEIRA objetivando, em síntese, a efetivação da política de transparência da administração pública no tocante aos dados dos servidores públicos e suas remunerações”.

Em 2017, o Ministério Público já havia recomendado ao município de Bacabeira, a publicação das informações obrigatórias, mas, a prefeitura ignorou. Em 2021, uma denuncia foi apresentada e a Promotoria de Justiça da comarca de Rosário, mais uma vez, por meio de ofício (OFC-1ªPJROS – 702021) solicitou o saneamento das irregularidades.


Assim, considerando ser de conhecimento público a obrigatoriedade dos gestores na divulgação em sítios oficiais a relação de servidores e suas remunerações, a fim de assegurar a efetividade da Lei de Acesso à Informação (Lei nº. 12.537/2011), garantindo maior transparência à administração Pública e controle social de verba pública, venho por meio deste solicitar a IMEDIATA ATUALIZAÇÃO DE DADOS no Portal da Transparência, conforme Recomendação do Ministério Público, Lei nº. 12.537/20111 e Lei Complementar nº. 131 de 27/05/2009, PARA FAZER CONSTAR A RELAÇÃO ATUALIZADA DE TODOS OS SERVIDORES MUNICIPAIS DE BACABEIRA-MA, EFETIVOS E COMISSIONADOS, ATIVOS E INATIVOS, COM SEUS RESPECTIVOS CONTRACHEQUES E DADOS REMUNERATÓRIOS”.


No mesmo documento, o MP alertou para adoção de novas medidas em caso de descumprimento. “O MPE adverte que em caso de omissão ao que foi solicitado implicará no manejo de medidas administrativas e ações judiciais cabíveis (Obrigação de Fazer e Improbidade Administrativa), contra os que tinham por dever dar cumprimento, devendo comprovar em 10 (dez) dias a inserção dos dados no Portal da Transparência”.



O oficio do Órgão Ministerial foi totalmente ignorado pela gestora, o que resultou em abertura de Ação Civil Pública. Em março de 2021, a juíza Karine Lopes de Castro condenou o município e ordenou a publicação dos dados no Portal da Transparência, fixando prazo e multa diária em caso de descumprimento.


“DIANTE DO EXPOSTO, DEFIRO a tutela provisória pleiteada para DETERMINAR ao MUNICÍPIO DE BACABEIRA/MA que proceda à efetivação da transparência de informações, por meio da apresentação e adequação do “Portal da Transparência” disponibilizado pelo Município de Bacabeira/MA às exigências estabelecidas por lei, no prazo de 10(dez) dias, de forma que este atenda às determinações dos arts.3º e 8º da Lei no12.527/2011, e, ainda, ao disposto nos arts. 48 e 48-A, da Lei Complementar no 101/2000”, conforme solicitado pelo Parquet em sua inicial”. Nessa senda, fixo o prazo de 10 (dez) dias para que o Município de BACABEIRA CUMPRA as providências acima relacionadas, sob pena de imposição de multa que arbitro em R$ 5.000,00 (cinco mil reais) por dia de descumprimento, valor a ser revertido ser revertida em favor de ações e serviços no âmbito das políticas públicas de saúde”.

PMesmo com a condenação, a prefeita de Bacabeira, Fernanda Gonçalo segue afrontando o judiciário e descumprindo Decisão Judicial. Em abril deste ano, a promotora de Justiça, Maria Cristina Lobato Murillo recebeu nova denuncia e mais uma vez constatou o descumprimento da decisão, informando ao Poder Judiciário o flagrante e sistemático descumprimento da sentença condenatória.

“Diante do documento anexo recebido por este Órgão e em consulta ao portal da transparência de Bacabeira/MA, verifiquei que continuam ausentes os dados dos servidores públicos municipais e suas remunerações na aba folha de Pagamento http://www.transparencia.bacabeira.ma.gov.br/acessoInformacao/folha/folha, em evidente descumprimento de medida judicial já determinada nestes autos, id. 42429146 – Decisão. Assim, pugna o MPE pelo prosseguimento do feito com imposição da multa arbitrada na liminar retro mencionada”.

No ultimo dia 28 de abril, em nova manifestação no processo nº. 0800406-46.2021.8.10.0115, a Juíza Karine Lopes de Castro reiterou a Decisão Judicial e desta vez indicou que bloqueará recursos dos cofres da administração.  

“Em razão da ausência de informação quanto ao cumprimento da tutela de urgência concedida, inicialmente mantenho a incidência de multa por descumprimento imposta, cabendo a parte o dever de informar, no prazo de 05 dias, sobre o cumprimento da mencionada ordem para fins de efetivação do bloqueio respectivo”.

O Portal de Transparência de Bacabeira segue sem as informações obrigatórias e o que é pior: a prefeitura excluiu todas as Folhas de Pagamento dos servidores públicos do município. 

Diante dos últimos fatos, o Ministério Público ingressará nos próximos dias com adoção de novas medidas para que a chefe do executivo bacabeirense cumpra de vez a Decisão Judicial, sob pena de responder por ato de improbidade administrativa e consequentemente sofrer penalidades como, perda da função pública e até suspensão dos direitos políticos.


Fontes ouvidas pelo blog revelaram que a ausência da Folha de Pagamento e informações obrigatórias do Portal de Transparência do município de Bacabeira ocorre em razão de outras irregularidades que seriam expostas com a publicação das informações - até então ocultadas propositalmente.

segunda-feira, 20 de junho de 2022

Documento mostra como Calvet Filho tentou enganar a população. E agora ''todos'' irão pagar taxas em Rosário!

Não é novidade que o prefeito Calvet Filho consegue enganar qualquer desapercebido e até os mais atentos podem cair nas táticas maquiavélicas do gestor de Rosário.

Vejamos...

O projeto de lei 017/2022 que versa sobre a criação do licenciamento ambiental é um grande exemplo de como o governo municipal arma uma verdadeira arapulca que ocasionará em muitos prejuízos e dor de cabeça para os rosarienses.

Não vamos nos ater as questões ambientais descritas no projeto, mas a questão da criação das taxas, onde irá mexer no bolso de todos que se encaixam no projeto e daí inclui a todos os moradores do território rosariense, diferente do que o gestor falou em entrevistas na TVR e em vídeos publicados em suas redes sociais que as taxas será para os grandes empreendimentos que poderão chegar ou futuramente se instalar em Rosário. PURA ENGANAÇÂO! 

O projeto taxa desde a pessoa que corta um galho de sua arvore, produtores de festas (estes terão de pagar por hora de evento), pequenos produdores rurais (casa de forno de farinha), diversos negócios e atividades comerciais desde a pessoa física a grandes empresas....

O prefeito tentou enganar a população com um decreto que insentaria os micro e pequenos empreendedores, no mesmo momento vetou (imagem abaixo) a emenda aditiva que foi aprovada na Câmara no dia 07 de junho que excluiria os menos favorecidos de pagar as taxas. 

Com isso fica valendo é o que está no projeto original, pois o decreto dele não tem poder sobre uma lei votada e aprovada pelo parlamento.


Vale ressaltar que no dia da votação do projeto, o presidente do legislativo Carlos do Remédio, ainda tentou sem sorte levar o projeto para um debate mais amplo com a participação da população, mas foi vencido pelo rolo compressor do prefeito (os vereadores que apoiam a gestão). Pedrosa Filho apresentou um relatório paralelo contra o projeto e foi vencido também pelo rolo compressor. A vereadora Lucia foi ainda mais além e sugeriu a criação de uma EMENDA livrando os micro e pequenos empreendedores de pagar as futuras taxas...Mas como vimos acima a EMENDA foi vetada pelo prefeito Calvet Filho logo no dia seguinte da votação.

O veto do prefeito será votado nesta segunda (20), ou seja os vereadores ainda poderão SALVAR a população menos favorecida de pagar as absurdas taxas ou poderão entrar para a história como verdadeiros covardes ou como dizia um primo do prefeiro: CANALHAS!

terça-feira, 14 de junho de 2022

Rosário: Mais uma ação contra a gestão Calvet Filho. MP dá 48 horas pra SEMED abrir todas as escolas e iniciar as aulas!!!



O
Ministério Publico de Rosário, representado pela Dra Fabíola Fernandes ingressou com AÇÃO CIVIL Pública (Processo núm. 0801398-70.2022.8.10.0.0115) contra a SEMED ( Secretaria Municipal de Educação, sob o comando de Lícia Calvet irmã do prefeito Calvet Filho. Na ação o MP obriga o Município a ofertar aulas presenciais a todos os alunos da rede municipal de ensino, sem exceção, considerando que várias unidades estão sem aulas por falta de ação e planejamento da gestão.
O Blog Rosário em foco chegou a fazer nas suas lives várias denúncias. Pais e responsáveis informaram que os filhos se encontram sem aula, em alguns casos desde o segundo semestre de 2021, como é o caso da Escola Ivar Saldanha localizada no povoado São João do Rosário e que foi mostrada através do programa Estação News da WebTV. Diversas escolas da Sede e Zona Rural do município encontram-se na mesma situação.

Na denuncia consta ainda que por causa da falta de professores para lecionarem seria um dos fatores principais para o descaso. Além disso, afirmaram que as escolas estariam definindo dois dias durante a semana para que os alunos comparecessem presencialmente.
O MP afirma que tais fatos não estão acontecendo por culpa da Pandemia. As aulas no Município já retornaram e mesmo na pandemia, era dever do Município desde o ano passado ofertar de forma regular, presencialmente ou não, aula aos seus alunos matriculados, através de professores concursados. Seja, dobrando carga horária de professores, seja chamando os concursados, seja voltando professores em cargos comissionados para a sala de aula, mas nunca deixar de ofertar a educação aos mesmos.
O MP deu ao Município o PRAZO DE 48 HORAS para iniciar imediatamente no prazo, as aulas em todas as unidades e turmas sem aula atualmente e sem Professores em todas as escolas municipais, a fim de que seja atendido o direito à educação dos alunos do ensino infantil e fundamental e 48 HORAS para retorno presencial e responsável das aulas, imediatamente na rede municipal de ensino nas turmas que estavam sem professores, com garantia de cumprimento de todos os protocolos sanitários, comprovando nos autos as medidas adotadas.

Vale ressaltar que nunca na história de Rosário o MP foi acionado para obrigar o mesmo a fazer o básico. Podemos afirmar que a Educação rosariense encontra-se em péssimas mãos, infelizmente...