segunda-feira, 23 de setembro de 2019

Até agora, não se sabe, o que de fato Rosário vai ganhar com empreendimento em energia do biogás (produzido pelo aterro da Titara)


A matéria a seguir foi publicada inicialmente pelo portal Maranhão Hoje, que mostra algo inédito no município de Rosário, a geração de energia via gás oriundos de aterro da Titara (o famoso e polêmico Lixão Regional), a principio podemos notar algo de positivo, mas tendo em vista a realidade dos transtornos causados por todo o sistema de transporte armazenamento dos resíduos vindos de toda região metropolitana de São Luís e de algumas cidades distintas do Maranhão até de outros estados, o projeto que poderia tentar amenizar os prejuízos a todas as comunidades vinhas do empreendimento a priori será apenas mais um projeto para faturar milhões de reais.

Abaixo a matéria ...

Rosário, na região do Munim, é o primeiro município do Maranhão a contar com uma usina de geração de energia a partir do biogás proveniente da decomposição do lixo orgânico nos aterros. Instalada e operada pela ENC Energy Brasil, a usina que, que entrou em operação no início de setembro, teve um investimento de R$ 12 milhões, possui dois motores e capacidade de geração de 2MW/H e tem como foco geração distribuída para consumidores de média e baixa tensão.

São beneficiados com este empreendimento de geração de energia, principalmente, pequenas e médias empresas do comércio, serviços e indústria, que podem ter acesso a energia a um custo menor. “É com grande satisfação que iniciamos a operação da primeira usina de energia a biogás no Estado do Maranhão, contribuindo para o desenvolvimento das pequenas e médias empresas. Estamos investindo no mercado de Geração Distribuída em todo o Brasil, apresentando mais uma fonte de energia limpa, renovável e econômica para o médio e pequenos consumidores”, afirma Roberto Nakagome, presidente da companhia.

O biogás é uma mistura de gás metano e gás carbônico, com pequenas quantidades de gás sulfídrico e umidade, gerado a partir da decomposição dos resíduos orgânicos na ausência do oxigênio. Transformar esse gás em energia é um benefício para o meio ambiente, uma vez que há redução dos níveis de metano e gás carbônico nos aterros, além de uma melhora no cheiro do local.
Como as usinas retiram os gases do aterro, elas também geram crédito de carbono, que pode ser vendido para empresas que são grandes geradoras de gás carbônico.


Voltando ao assunto, reitero que até o momento a cidade de Rosário não foi contemplada com nenhuma compensação ambiental por parte da Titara nem por essa nova empresa.
Apesar da matéria falar de possíveis benefícios não há nenhuma novidade ou situação favorável para os mais atingidos com a fedentina e transtornos causados pelo aterro. Cabe as autoridades e a sociedade civil organizada se atentarem para esta situação e ser chamada para discutir formas sustentáveis de desenvolvimento socioeconômico para o município. 

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