A matéria a seguir foi publicada inicialmente pelo portal Maranhão
Hoje, que mostra algo inédito no município de Rosário, a geração de energia via
gás oriundos de aterro da Titara (o famoso e polêmico Lixão Regional), a
principio podemos notar algo de positivo, mas tendo em vista a realidade dos
transtornos causados por todo o sistema de transporte armazenamento dos resíduos
vindos de toda região metropolitana de São Luís e de algumas cidades distintas
do Maranhão até de outros estados, o projeto que poderia tentar amenizar os
prejuízos a todas as comunidades vinhas do empreendimento a priori será apenas
mais um projeto para faturar milhões de reais.
Abaixo a matéria ...
Rosário, na região do Munim, é o primeiro município do
Maranhão a contar com uma usina de geração de energia a partir do biogás
proveniente da decomposição do lixo orgânico nos aterros. Instalada e operada
pela ENC Energy Brasil, a usina que, que entrou em operação no início de
setembro, teve um investimento de R$ 12 milhões, possui dois motores
e capacidade de geração de 2MW/H e tem como foco geração distribuída para
consumidores de média e baixa tensão.
São beneficiados com este empreendimento de geração de
energia, principalmente, pequenas e médias empresas do comércio, serviços e
indústria, que podem ter acesso a energia a um custo menor. “É com grande
satisfação que iniciamos a operação da primeira usina de energia a biogás no
Estado do Maranhão, contribuindo para o desenvolvimento das pequenas e médias
empresas. Estamos investindo no mercado de Geração Distribuída em todo o
Brasil, apresentando mais uma fonte de energia limpa, renovável e econômica para
o médio e pequenos consumidores”, afirma Roberto Nakagome, presidente da
companhia.
O biogás é uma mistura de gás metano e gás carbônico, com
pequenas quantidades de gás sulfídrico e umidade, gerado a partir da
decomposição dos resíduos orgânicos na ausência do oxigênio. Transformar esse
gás em energia é um benefício para o meio ambiente, uma vez que há redução dos
níveis de metano e gás carbônico nos aterros, além de uma melhora no cheiro do
local.
Como as usinas retiram os gases do aterro, elas também geram
crédito de carbono, que pode ser vendido para empresas que são grandes
geradoras de gás carbônico.
Voltando ao assunto, reitero que até o momento a cidade de Rosário não foi contemplada com nenhuma compensação ambiental por parte da Titara nem por essa nova empresa.
Apesar da matéria falar de possíveis benefícios não há nenhuma novidade ou situação favorável para os mais atingidos com a fedentina e transtornos causados pelo aterro. Cabe as autoridades e a sociedade civil organizada se atentarem para esta situação e ser chamada para discutir formas sustentáveis de desenvolvimento socioeconômico para o município.
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