O presidente do Senado, Renan Calheiros, afirmou nesta
terça-feira que vai trabalhar para selar o destino da presidente afastada Dilma
Rousseff até 29 de agosto – evitando, portanto, que a conclusão do impeachment
fique para setembro. A demora para definir a questão vinha sendo criticada pelo
presidente interino Michel Temer. Segundo Renan, porém, não há pressão do
Planalto em prol da agilidade do julgamento.
De acordo com o presidente do Senado, a Casa não vai votar
projetos essa semana para não atrapalhar o andamento dos trabalhos da Comissão
Especial do Impeachment. Dessa forma, explicou, se a pronúncia de Dilma
Rousseff for votada no dia 9 ou 10, o julgamento final poderá ter início no dia
25 ou 26 de agosto. Os senadores trabalhariam ao longo do final de semana na
oitiva de testemunhas para que o veredicto fosse conhecido no dia 29.
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