segunda-feira, 5 de junho de 2017

Adolescentes mortos em rebelião foram queimados vivos


SOROCABA - Cinco dos sete adolescentes assassinados no Centro Educativo Lar do Garoto Padre Otávio Santos, em Lagoa Seca (PB), durante rebelião dos internos, foram queimados ainda vivos no interior de uma cela destinada a presos provisórios. Depois de trancarem os menores na cela, os autores do crime atearam fogo aos colchões e outros materiais que havia no local. Dados preliminares da perícia indicam que eles morreram asfixiados e em decorrência das queimaduras.

De acordo com a Central de Polícia Judiciária de Campo Grande (PB), responsável pela investigação do caso, outras duas vítimas foram espancadas até a morte com barras de ferro, no pátio da unidade. Em seguida, também tiveram os corpos queimados. Os adolescentes mortos tinham de 15 a 17 anos.


O Poder Judiciário e o governo da Paraíba trocaram neste domingo acusações por meio de notas oficiais sobre a responsabilidade pela chacina. O Tribunal de Justiça da Paraíba, em nota assinada pelo desembargador Joás de Brito Pereira Filho, lamentou as mortes, mas atribuiu a responsabilidade pela superlotação do local ao governo do Estado.

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