SOROCABA - Cinco dos sete adolescentes assassinados no
Centro Educativo Lar do Garoto Padre Otávio Santos, em Lagoa Seca (PB), durante
rebelião dos internos, foram queimados ainda vivos no interior de uma cela
destinada a presos provisórios. Depois de trancarem os menores na cela, os
autores do crime atearam fogo aos colchões e outros materiais que havia no
local. Dados preliminares da perícia indicam que eles morreram asfixiados e em
decorrência das queimaduras.
De acordo com a Central de Polícia Judiciária de Campo
Grande (PB), responsável pela investigação do caso, outras duas vítimas foram
espancadas até a morte com barras de ferro, no pátio da unidade. Em seguida,
também tiveram os corpos queimados. Os adolescentes mortos tinham de 15 a 17
anos.
O Poder Judiciário e o governo da Paraíba trocaram neste
domingo acusações por meio de notas oficiais sobre a responsabilidade pela
chacina. O Tribunal de Justiça da Paraíba, em nota assinada pelo desembargador
Joás de Brito Pereira Filho, lamentou as mortes, mas atribuiu a
responsabilidade pela superlotação do local ao governo do Estado.
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