segunda-feira, 5 de junho de 2017

Gastão Vieira continua sendo um bom nome para o Senado!

Arquivo do blog: Gastão em visita a Rosário

O ex-deputado federal e ex-ministro Gastão Vieira (Pros) confirmou, em entrevista exclusiva a O Estado, que segue mesmo trabalhando para ser candidato a senador em 2018.

Segundo ele, após percorrer diversas regiões do Maranhão nos últimos meses, a avaliação é de que seu nome segue viável para a disputa majoritária no ano que vem, quando serão abertas duas vagas no Senado, decorrentes do fim dos mandatos de Edison Lobão e João Alberto, ambos do PMDB.
Para Gastão, são basicamente três as vantagens que o cacifam a concorrer com possibilidade de eleição no próximo pleito.

“Eu estou pensando em ir para o Senado e vejo várias razões: a primeira é que eu tive uma longa atividade na vida pública. Trabalhei muito. Acho que nenhum político no Maranhão produziu tanto quanto eu em termos de obras nos diversos lugares pelos quais passei. Eu tenho, enfim, um setor da sociedade que me acompanha, que são os professores do Maranhão inteiro. Eu tive uma excelente votação para o Senado [em 2014], tive mais de 1,2 milhão de votos, 400 mil votos a mais do que Edinho e em 44 municípios eu ganhei inclusive de Flávio”, destacou.

Ele aponta, ainda, um cenário de desilusão do eleitorado maranhense com o mandato do senador Roberto Rocha (PSB). Os dois foram adversários em 2014, quando o socialista venceu a disputa por pequena margem.

Para Gastão, o fato de parte do eleitorado de Rocha estar decepcionado, reforça a lembrança pelo seu nome. “Isso ajuda muito”, avalia.

O ex-deputado, contudo, é consciente de que precisa de um grupo forte e coeso se quiser pensar em êxito.

“Há uma desilusão e um desgaste muito grande com Roberto Rocha e isso remete sempre a mim. ‘Ah, eu deveria ter votado no senhor, não em Roberto. Me arrependi de ter votado nesse cara’.  Isso ajuda muito de certa forma a compor esse quadro. Agora, ninguém é candidato ao Senado sem grupo”, comentou.

Para ele, a legislação eleitoral a ser aplicada no pleito do ano que vem também deve ter papel preponderante no desenrolar da briga pelas duas vagas de senador.


“Outra coisa é saber qual a legislação eleitoral que vem aí. Não podendo ter doação privada, pode ter doação de quê? Não se sabe. É do partido? É do fundo partidário? Pessoas físicas, vão manter os mesmos limites de doação? Como é que vai ficar? Se isso se mantiver como o pessoal está falando, é outra vantagem , porque ninguém vaio poder estourar dinheiro”, finalizou.

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