domingo, 26 de agosto de 2018

Deu na revista Isto É: Flávio Dino teria usado empresa de fachada em 2014



A Revista Isto É traz na edição desta semana reportagem mostrando que a empresa AldoImagem que trabalhou na campanha de Flávio Dino (PCdoB), em 2014, tem endereço onde funciona uma venda de mingau de milho. A vendedora, Valquíria dos Santos, 31, é a vendedora de mingau que diz nunca ter tido qualquer relação com os comunistas ou com a empresa.

No caso a "Val de Flávio Dino" - assim está intitulada a reportagem da Isto É - é personagem de uma representação contra o comunista que tramita na Procuradoria Geral da República (PGR).

"De acordo com a denúncia, Dino teria utilizado uma empresa de fachada para dissimular a destinação de R$ 1,3 milhão recebidos na sua campanha para governador em 2014. As notas fiscais para justificar o pagamento foram emitidas por uma produtora de vídeo que funcionaria num modesto sobrado de um bairro da periferia de São Luís. No local, não funciona nem nunca funcionou produtora de vídeo. O que lá existe é uma pequena quitanda, que vende alimentos e onde, à noite, Valquíria, a Val de Flávio Dino, vende mingau de milho. De dia, comercializa picolés", diz trecho da reportagem.
O caso desta representação contra Flávio Dino já foi abordado em reportagens de O Estado quando o dono da AldoImagem, Aldo Oberdan, denunciou que sua empresa - que fora emprestada a Carlos Miranda - emitiu nota de R$ 1,3 milhão para o PCdoB referente a campanha de 2014, mas entrou na conta somente R$ 500 mil.

Outro lado

Em nota, o PCdoB afirmou que "são absolutamente inverídicas as acusações de lavagem de dinheiro, visto que todos os gastos com os serviços prestados por tal empresa foram apresentados à Justiça Eleitoral, e as contas do candidato aprovadas. Dos gastos de campanha, foram quitados R$ 500 mil e os R$ 880 mil restantes foram assumidos como dívida, que consta na prestação de contas apresentada à Justiça Eleitoral. A dívida de campanha foi assumida pelo partido nos termos da Legislação Eleitoral e Partidária".

A nota afirma ainda que "as provas da prestação de serviço constam na prestação de contas do partido e do candidato, apresentadas à Justiça Eleitoral

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