quarta-feira, 16 de junho de 2021

Pelo menos 352 pessoas são suspeitas de fraudar cotas raciais na UFMA


 
A Universidade Federal do Maranhão convocou 352 alunos de seus cursos – alguns já formados – para provar o direito de entrar na faculdade por intermédio das cotas raciais disponíveis.

Esses alunos e ex-alunos são suspeitos de fraudar as cotas e estão sendo investigados desde 2020, quando foram denunciados, inclusive pelo blog Marco Aurélio D’Eça.

A investigação aberta na Ufma descobriu o que a OAB-MA e o Ministério Público Federal chamam de “afrodescendência de conveniência”, quando brancos utilizam medidas cosméticas para se apagar por negros.

– Até bronzeamento artificial, cacheamento de cabelos e mudanças no aspecto do nariz são feitos para fraudar as cotas – revelou relatório da Comissão de Hétero-identificação criada pela Ufma. 

Há fraudes também nas cotas para indígenas.

As fraudes nas cotas da Ufma foram denunciadas no blog Marco Aurélio d’Eça em junho de 2020, nos posts “Ufma investiga suspeitos de fraude em cotas…” e “Medicina da Ufma é campeã em suspeitas de fraudes em cotas…”

– Entre os estudantes de Medicina denunciados, a maioria entrou como “autodeclarado preto ou pardo” ou “candidatos pretos ou pardos”. Pelas fotos, pode-se constatar que a maioria é branca, bem nascida; e boa parte é de fora do Maranhão – disse o blog, à época.

Caso não consigam comprovar sua identidade racial, esses estudantes serão expulsos dos cursos ou terão os diplomas cancelados.

Além disso, deverão responder criminalmente perante a Justiça Federal…

Fonte: Marco Deça

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