sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Em Brasília dep. Eliziane Gama defende mais investimentos para juventude!


Com trabalho reconhecido na defesa dos direitos da infância e juventude, a deputada federal Eliziane Gama (PPS-MA) se pronunciou na tarde desta quinta-feira, dia 05 de fevereiro, em defesa das crianças e adolescentes brasileiros. A deputada criticou a falta de investimento, principalmente no sistema socioeducativo do país. 

 “Investir na nossa juventude é investir no futuro do Brasil. Mesmo sendo prioridade absoluta, as crianças e adolescentes não estão tendo o devido atendimento do governo federal!”, enfatizou durante pronunciamento.

 Na tribuna, a parlamentar destacou os últimos dados divulgados pela Secretaria Nacional de Direitos Humanos que apontam crescimento no número de mortes de jovens e adolescentes no Brasil.

 “Os números mostram que até o ano de 2019 teremos a morte de pelo menos 42 mil adolescentes no país, na faixa etária dos 12 aos 19 anos. Ou seja, números preocupantes inclusive quando se faz o comparativo com outros países”, destacou.

 Ela lembrou que os dados mostram que a Região Nordeste é uma das regiões do país com a maior concentração de mortes, e que o consumo de drogas e o tráfico são as principais causas destas mortes.

 Eliziane Gama defendeu mais investimento na juventude brasileira, e lamentou o desrespeito ao princípio constitucional da prioridade absoluta garantido a crianças e adolescentes. Ela destacou preocupação com o corte de recursos para a área.

 “Todo direcionamento orçamentário para os adolescentes no Brasil não está sendo aplicado como deveria. Havia previsão orçamentária inicialmente de 130 milhões de reais. Depois, houve corte de 10 milhões e deste montante, apenas 12% foi executado pelo Governo Federal”, denunciou.

 Outro ponto abordado pela deputada foi a necessidade de investimento no Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo - SINASE.  Ela finalizou o discurso informando que fará indicação ao Governo Federal para que haja regulamentação dos artigos da lei do SINASE.


  “Faltam programas e políticas muito mais efetivas do Governo Federal para que a Lei nº 12.594/2012 do Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo possa de fato ter a sua efetividade na população brasileira”, completou.

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