Os políticos brasileiros são os menos confiáveis do mundo.
Trata-se de uma constatação do Fórum Econômico Mundial,
aquele que reúne, todos os janeiros, a elite global em seu encontro anual em
Davos.
Está no Índice de Competitividade Global, divulgado nesta
terça-feira (26) e cujos detalhes de fundo mais econômico a Folha já
resumiu na edição desta quarta (27).
No sub-item “Confiança do público nos políticos”, o Brasil
aparece na 137ª posição, o último lugar, já que são 137 os países que compõem o
Índice.
Nada surpreendente: há outros itens em que a posição
brasileira fica perto dos últimos lugares no mundo ou até em último, como na
confiança nos políticos. É o caso, por exemplo, do “efeito da tributação no
incentivo para trabalhar”, no 137º lugar. Ou do “efeito da tributação no
incentivo para investir”, no penúltimo posto.
Fica claro que o sistema tributário brasileiro é um gargalo
enorme para a competitividade, mas entre as reformas na agenda do governo Temer
não figura a tributária.
Há outros vexames na classificação, de resto tradicionais.
Exemplos: em qualidade da educação primária, o Brasil fica no 127º lugar. Na
qualidade do ensino de matemática e ciência na universidade, pior ainda (131º
lugar).
Como competitividade é fator chave para o desenvolvimento
econômico, o ranking do Fórum coloca o Brasil no terceiro mundo.
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