Operação combate uma quadrilha de hackers que causou um prejuízo ao Banco Nubank no valor de quase R$ 13 milhões.
O Secretário de Segurança Pública, Jefferson Portela,
realizou uma coletiva de imprensa nesta quarta-feira (16) para falar
sobre a Operação Ostentação, deflagrada hoje com objetivo de combater
crime organizado realizado por hackers. Ao todo, cerca de 30 pessoas
tiveram prisões temporárias e preventivas cumpridas. Foram apreendidos bens,
como 10 veículos luxuosos, relógios caros e mansões.
Segundo o secretário, na operação também foram apreendidos
mais de 500 chips, que eram utilizados para disparar mensagens fraudulentas,
ter acesso aos dados e as informações pessoais das vítimas. “São pessoas
consideradas ‘vampiros sociais’ e vivem sugando energia de quem trabalha e
adquire sua renda, vivendo nas sombras e praticando o crime organizado”,
explicou.
O delegado geral da Polícia Civil, Armando Pacheco, informou
que houve envolvimento de policiais militares e civis no ato criminoso.
“Policiais civis e militares também serão investigados por fechar os olhos para
ação dos bandidos”, disse Armando.
Entre os presos, 20 deles eram os principais envolvidos e
cada um movimentava, por dia, 100 mil reais em um período de cinco meses.
Segundo o delegado, o Nubank informou que na pandemia, mais de 1.400 contas com
fraude foram abertas no Brasil e, desse número, 1.200 são do Maranhão.
Além de Jefferson Portela e Armando Pacheco, participaram o
delegado geral adjunto operacional, Danilo Veras, o coordenador da Operação e
chefe do Departamento de Combate a Crimes Tecnológicos, delegado Odilardo
Muniz, o comandante da Polícia Militar do Maranhão (PMMA), coronel Pedro
Ribeiro, e o comandante do Corpo de Bombeiros do Maranhão (CBMA), coronel Célio
Roberto.
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