Um “casal” de mulheres perdeu a guarda de sua filha adotiva
de 1 ano depois que um juiz do Estado americano de Utah afirmou que a criança
estaria melhor com pais heterossexuais, em uma decisão formal tomada na última
quarta-feira. Segundo uma das mulheres, April Hoagland, contou à emissora de
televisão local KUTV, o juiz Scott Johansen afirmou que
"através de sua pesquisa descobriu que crianças em casas homossexuais não
crescem tão bem quanto em casas heterossexuais".
April acrescentou que, quando solicitado, o juiz não quis
mostrar a pesquisa consultada. "Eu fui pega de surpresa porque não pensei
que coisas desse tipo ainda acontecessem", afirmou à KUTV.
"Não é justo, não é certo e me magoa muito porque eu não fiz nada de
errado".
No ano passado, Beckie e April decidiram se casar, mas só
puderam confirmar a união em junho deste ano, quando a Suprema Corte legalizou o casamento homossexual nos
EUA. Logo depois, quiseram adotar uma criança e, em agosto, receberam uma
menina de 1 ano em sua casa, onde ela se juntou aos dois filhos biológicos do
casal, e vive atualmente.
A decisão de Johansen deve ser efetivada nos próximos
sete dias, mas ainda cabe recurso.
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