quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Juiz retira guarda de criança de casal de mulheres e afirma que ela ficará melhor com pais heterossexuais


Um “casal” de mulheres perdeu a guarda de sua filha adotiva de 1 ano depois que um juiz do Estado americano de Utah afirmou que a criança estaria melhor com pais heterossexuais, em uma decisão formal tomada na última quarta-feira. Segundo uma das mulheres, April Hoagland, contou à emissora de televisão local KUTV, o juiz Scott Johansen afirmou que "através de sua pesquisa descobriu que crianças em casas homossexuais não crescem tão bem quanto em casas heterossexuais".

April acrescentou que, quando solicitado, o juiz não quis mostrar a pesquisa consultada. "Eu fui pega de surpresa porque não pensei que coisas desse tipo ainda acontecessem", afirmou à KUTV. "Não é justo, não é certo e me magoa muito porque eu não fiz nada de errado".


No ano passado, Beckie e April decidiram se casar, mas só puderam confirmar a união em junho deste ano, quando a Suprema Corte legalizou o casamento homossexual nos EUA. Logo depois, quiseram adotar uma criança e, em agosto, receberam uma menina de 1 ano em sua casa, onde ela se juntou aos dois filhos biológicos do casal, e vive atualmente. 

A decisão de Johansen deve ser efetivada nos próximos sete dias, mas ainda cabe recurso.

Veja


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