sábado, 3 de setembro de 2016

Temer formaliza acordo com China e Bacabeira receberá projetos siderúrgicos!


Acordos de investimentos da China no Brasil foram assinados em Xangai nesta sexta-feira, na presença do presidente Michel Temer ao final de seminário empresarial em Xangai. Esta é a primeira viagem internacional de Temer após passar à condição de presidente do Brasil, na última quarta-feira.
Foi assinado um contrato de serviços no valor de US$ 3 bilhões, entre o governo do Brasil e a empresa CBSteel, para a construção de projetos siderúrgicos no município de Bacabeira (MA).

A iniciativa poderá gerar até cinco mil empregos e, na primeira fase de sua operação, deverá produzir três milhões de toneladas de aço, segundo comunicado dos organizadores.

Também foi assinado acordo entre a China Communication and Construction Company Internacional (CCCC) e o grupo WPR, para investimento no terminal multicargas de uso privado em São Luis (MA).

O investimento total na primeira fase será de R$ 1,5 bilhão. O terminal terá capacidade instalada de 14 milhões de toneladas/ano para grãos, 3 milhões de toneladas/ano para celulose, 3,5 milhões de toneladas/ano para fertilizantes e 3,6 milhões de toneladas/ano para líquidos.

Foi ratificada também a proposta da State Grid de aquisição de participação de 23% na CPFL, distribuidor de energia do Brasil, controlada pela Camargo Correa. O valor do negócio é estimado em R$ 5,85 bilhões.

Um acordo de parceria entre o Banco Modal e a CCCC, por sua vez, estabelece que o banco brasileiro será o assessor exclusivo da companhia chinesa envolvendo projetos e investimentos em infraestrutura no Brasil.

A aquisição de 50,1% da Rio Bravo Investimentos pelo grupo Fosun tambem foi assinada.
Segundo fontes diplomáticas, nove contratos de investimentos de empresas chinesas no Brasil devem superar R$ 15 bilhões, dos quais uma parte parece ser de negócios já anunciados.


Fontes brasileiras falam de uma “nova janela” de investimentos, com novos protagonistas privados buscando parcerias com empresas no Brasil. “As relações bilaterais ganham novos galhos onde antes havia apenas o tronco”, diz um negociador. (Por Assis Moreira e Tatiana Bortolozi | Valor)

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