Entidades médicas divulgaram nesta terça-feira (18), uma
nota oficial contrária à descriminalização do porte de drogas para consumo
próprio. No texto, os órgãos dizem que a “descriminalização do uso de drogas
ilícitas vai ter como resultado prático o aumento deste consumo e a
multiplicação de usuários”. A informação foi publicada nesta terça-feira no
site do jornal ‘Folha de S. Paulo’.
A nota é assinada pela Associação Brasileira de Psiquiatria,
a Associação Médica Brasileira, a Federação Nacional dos Médicos e o Conselho
Federal de Medicina.
De acordo com as entidades, ao aumentar o número de usuários,
também crescerá o número de pessoas que se tornarão dependentes químicas. “E a
dependência química é uma doença crônica que afetará seus portadores para o
resto de suas vidas e devastará suas famílias”, diz o texto.
Segundo os órgãos, a descriminalização também terá
consequências nos acidentes de trânsito, homicídios e suicídios e aumentará “o
poder e o tamanho do tráfico clandestino”.
“Não existe experiência histórica, ou evidência científica
que mostre melhoria com a descriminalização. Ao contrário, são justamente os
países com maior rigor no enfrentamento às drogas que diminuem a proporção de
dependentes e mortes violentas”, diz o texto.
Fonte: Estadão e DEA
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