Não bastasse o sonho da refinaria Premium I escoar nos
mesmos ralos da corrupção que está acabando com a Petrobrás e, mais recente, a
Margusa anunciar o encerramento de suas atividades em Bacabeira, a crise agora
é na Alumar.
O Consórcio de Alumínios do Maranhão (Alumar/Alcoa) anunciou
nesta segunda-feira, 30, o desligamento temporário da Linha 1 da Sala de Cubas
em São Luís, eliminando a produção de alumínio primário, alegando falta de
competitividade, com a consequente demissão de 650 trabalhadores do quadro.
Com a decisão, a empresa passa a ampliar a produção de
alumina na Refinaria e a operação portuária.
Para o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Luís
(Sindmetal), José Maria Araújo, a notícia é péssima, com muitos efeitos
negativos e afeta trabalhadores diretos e indiretos, além de outras empresas
que dependem do produto, refletindo como efeito dominó na cadeia produtiva. “A
Alumar a cada dia causa mais decepção aos trabalhadores, indo contra tudo o que
afirma”, avalia.
Segundo ele, a empresa divulga os melhores resultados,
premiações e pesquisas, como o lucro líquido de U$ 432 milhões de dólares no
último trimestre de 2014, que dependem a participação do trabalhador.
Segundo Araújo, a prioridade nesse momento é lutar pela
garantia de emprego, melhores salários e benefícios até mesmo para aqueles que
vierem a ser demitidos, retroativos à data-base (1° de março). Uma reunião está
agendada para a próxima quarta-feira, 1º, entre Sindmetal e representantes da
empresa, para discutir o assunto.
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