quinta-feira, 26 de março de 2015

Prefeita de Rosário cobra em Brasília situação da cidade em relação aos danos causados pela extinta Refinaria Premium

A Refinaria Premium I que seria instalada nas cidades de Bacabeira e Rosário, no Maranhão, deixaram um passivo ambiental no município de Rosário (cidade mais afetada), que faz limite com Bacabeira.

As informações foram prestadas pela prefeita da cidade, Irlahi Linhares (PMDB), que acompanhou a audiência pública da Comissão Externa das Refinarias da Petrobras que discutiu, na tarde de quarta-feira (25), a paralisação da construção de duas refinarias da Petrobras - a outra ficaria no Ceará.

Irlahi foi convidada pela coordenadora da comissão externa que realizou o debate, deputada Eliziane Gama (PPS-MA), a falar sobre o impacto do cancelamento do investimento para a cidade.

Segundo ela, 70% da obra ficava em Rosário, uma nascente do Rio Itapecuru foi seriamente afetada pelas obras que estavam preparando o terreno da Refinaria. Alem disso, duas comunidades rosarienses foram deslocadas para abrigar a usina. "O que fica para Rosário? Só os impactos socioambientais", disse a prefeita. "Era preciso vir aqui dizer isso para vocês."

Demissões - Pouco antes, o sindicalista Lourival Monteiro Júnior, do Sindipetro do Pará/Amazonas/Maranhão/Amapá, disse à comissão que a paralisação dos investimentos levou à demissão de 10 mil pessoas que estavam lidando diretamente com a implantação da refinaria. Ele estima que a refinaria Premium I iria gerar 20 mil empregos diretos.

Antes da audiência pública, a comissão aprovou requerimento do relator, deputado Raimundo Gomes de Matos (PSDB-CE), solicitando informações ao ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga.

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