A Refinaria Premium I que seria instalada nas cidades de
Bacabeira e Rosário, no Maranhão, deixaram um passivo ambiental no município de
Rosário (cidade mais afetada), que faz limite com Bacabeira.
As informações foram prestadas pela prefeita da cidade,
Irlahi Linhares (PMDB), que acompanhou a audiência pública da Comissão Externa
das Refinarias da Petrobras que discutiu, na tarde de quarta-feira (25), a
paralisação da construção de duas refinarias da Petrobras - a outra ficaria no
Ceará.
Irlahi foi convidada pela coordenadora da comissão externa
que realizou o debate, deputada Eliziane Gama (PPS-MA), a falar sobre o impacto
do cancelamento do investimento para a cidade.
Segundo ela, 70% da obra ficava em Rosário, uma nascente do
Rio Itapecuru foi seriamente afetada pelas obras que estavam preparando o
terreno da Refinaria. Alem disso, duas comunidades rosarienses foram deslocadas
para abrigar a usina. "O que fica para Rosário? Só os impactos socioambientais",
disse a prefeita. "Era preciso vir aqui dizer isso para vocês."
Demissões - Pouco antes, o sindicalista Lourival Monteiro
Júnior, do Sindipetro do Pará/Amazonas/Maranhão/Amapá, disse à comissão que a
paralisação dos investimentos levou à demissão de 10 mil pessoas que estavam
lidando diretamente com a implantação da refinaria. Ele estima que a refinaria
Premium I iria gerar 20 mil empregos diretos.
Antes da audiência pública, a
comissão aprovou requerimento do relator, deputado Raimundo Gomes de Matos
(PSDB-CE), solicitando informações ao ministro de Minas e Energia, Eduardo
Braga.
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