O governo argentino e os sindicatos acertaram nesta
quinta-feira um aumento de 33% para o salário mínimo. Com o reajuste, o mínimo
chegará a 8.060 pesos (2.040 reais) em janeiro de 2017, informou uma fonte
empresarial que participou da reunião.
O aumento do salário referencial, que até agora era de 6.060
pesos (1.530 reais), será feito em parcelas entre junho e setembro de 2016 e
janeiro do próximo ano. O seguro desemprego, defasado em relação aos salários
de 2016, também será reajustado, de 400 pesos (100 reais) para 3.000 pesos (760
reais).
"É um bom acordo, porque para o setor empresarial não é
uma coisa grave e dá um piso aceitável para o salário mínimo", afirmou
Osvaldo Cornide, presidente da Confederação Argentina das Médias Empresas ao
deixar a sede do governo.
No momento, a Argentina enfrenta
uma inflação elevada: os quase 20% acumulados apenas em 2016 têm sido sentidos
principalmente na cesta básica.
(Com AFP)
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