O caso foi o
assunto mais comentado nas redes sociais de Rosário no ultimo fim de semana, os blogs da cidade ainda não haviam se manifestado pelo fato de estarem apurando os fatos (ouvir as partes envolvidas) e o jornalista Carlos Wesley do Diário de Rosário conseguiu ouvir os envolvidos.
O vereador Brandão
se envolveu numa confusão que resultou numa briga com seu ex-funcionário Cláudio,
segundo o que foi apurado Brandão foi acusado de agredir a vítima com um pedaço de pau, causando
traumatismo craniano.
Versão do
funcionário
O motorista
Cláudio falou sobre o caso e disse que por diversas vezes procurou o vereador
Brandão para que fosse agilizado o acerto trabalhista. O funcionário confirmou
que no dia 30, seria pago as duas quinzenas de trabalho. Segundo o funcionário
os pedidos dos direitos trabalhistas foram presenciados por duas vezes pelos
filhos.
Ainda
segundo Cláudio, ele e o vereador Brandão estiveram no fundo da loja conversando
sobre o assunto, quando Brandão teria iniciado as agressões com um pedaço de
ripa, — fui agredido pelo menos três vezes pelo vereador —
disse.
O
funcionário alega que o empresário, não vem cumprindo com os direitos de ferias
e decimo terceiro e atribui a agressão a uma postagem feita pela filha da
vítima em uma rede social.
A versão de Brandão....
O vereador
Agenor Brandão, destacou durante a conversa que o funcionário sempre trabalhou
de forma exemplar e que nunca se envolveu em qualquer atrito dentro da empresa.
“…Venho
sempre atendendo alguns pedidos do funcionário, — empresto o caminhão
para ele fazer suas viagens para o Rio Una, fazer “bicos”, sempre que não tem
entrega de materiais de construção, deixo o caminhão a vontade do funcionário
(Cláudio), nunca descontei um centavo do salário por faltar em serviço” —
destacou Brandão.
No decorrer
da entrevista, o vereador Brandão descartou qualquer salário
atrasado. — acontecia o pagamento quinzenal de fato; quando
existia dinheiro em caixa, eu realizava o pagamento; mas não sou obrigado a tal
procedimento, tendo em vista que o funcionário trabalha de carteira assinada…
Chegando a quinzena do mês de junho, eu não tinha o dinheiro para efetuar o
pagamento, foi então que deixei para o dia 30 — comentou.
No dia 30,
segundo o vereador, chamou o funcionário para efetuar o pagamento do mês — “Foi
quando ele (Cláudio), disse que queria o dinheiro todo, foi quando perguntei se
o mesmo estava pedindo conta? Foi quando o funcionário se alterou. Pedi para
ele, voltar a tarde, com mais calma, ele insistiu dizendo que queria o dinheiro
dele todo. Foi quando eu (Brandão) disse que precisávamos passar pelo contador
para informar o referido valor “— conta Brandão
O vereador
informou que o funcionário teria iniciado a confusão jogando no chão uma
bicicleta que estava próximo, na tentativa de intimida-lo, e passou a chamá-lo
de moleque — foi quando me aproximei e o mesmo segurou meu braço. Em
seguida ele (Cláudio), pegou um pedaço de madeira, eu (Brandão) pisei e
segurei, acabamos medindo força, foi quando chegaram algumas pessoas para
separar — disse.
Perguntado
sobre o que teria ocasionado a lesão na cabeça do funcionário, o vereador
Agenor Brandão, disse que não sabe, mas acha que o mesmo poderia ter batido a
cabeça em algum lugar dentro da loja na hora do calor da briga. O vereador
deixa claro em entrevista documentada, que o funcionário fez uso de um arma
branca (facão) e passou a desafiar o vereador na frente da loja.
O vereador
ainda deixa claro a agressão praticada pela filha do funcionário, que chegou em
seguida ao tumulto e deu-lhe um “tapa” no rosto.
O caso foi
registrado na delegacia Regional onde ambas as partes foram ouvidas, sendo que
um inquérito foi instaurado para apurar os fatos.
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