terça-feira, 4 de julho de 2017

O Caso da briga entre o vereador de Rosário e funcionário, saiba o que disseram as partes envolvidas...

O caso foi o assunto mais comentado nas redes sociais de Rosário no ultimo fim de semana, os blogs da cidade ainda não haviam se manifestado pelo fato de estarem apurando os fatos (ouvir as partes envolvidas) e o jornalista Carlos Wesley do Diário de Rosário conseguiu ouvir os envolvidos. 

O vereador Brandão se envolveu numa confusão que resultou numa briga com seu ex-funcionário Cláudio, segundo o que foi apurado Brandão foi acusado de agredir a vítima com um pedaço de pau, causando traumatismo craniano. 

Versão do funcionário

O motorista Cláudio falou sobre o caso e disse que por diversas vezes procurou o vereador Brandão para que fosse agilizado o acerto trabalhista. O funcionário confirmou que no dia 30, seria pago as duas quinzenas de trabalho. Segundo o funcionário os pedidos dos direitos trabalhistas foram presenciados por duas vezes pelos filhos.

Ainda segundo Cláudio, ele e o vereador Brandão estiveram no fundo da loja conversando sobre o assunto, quando Brandão teria iniciado as agressões com um pedaço de ripa, — fui agredido pelo menos três vezes pelo vereador — disse.

O funcionário alega que o empresário, não vem cumprindo com os direitos de ferias e decimo terceiro e atribui a agressão a uma postagem feita pela filha da vítima em uma rede social.

A versão de Brandão....

O vereador Agenor Brandão, destacou durante a conversa que o funcionário sempre trabalhou de forma exemplar e que nunca se envolveu em qualquer atrito dentro da empresa.

“…Venho sempre atendendo alguns pedidos do funcionário, — empresto o caminhão para ele fazer suas viagens para o Rio Una, fazer “bicos”, sempre que não tem entrega de materiais de construção, deixo o caminhão a vontade do funcionário (Cláudio), nunca descontei um centavo do salário por faltar em serviço” —  destacou Brandão.

No decorrer da entrevista, o vereador Brandão descartou qualquer salário atrasado. — acontecia o pagamento quinzenal de fato; quando existia dinheiro em caixa, eu realizava o pagamento; mas não sou obrigado a tal procedimento, tendo em vista que o funcionário trabalha de carteira assinada… Chegando a quinzena do mês de junho, eu não tinha o dinheiro para efetuar o pagamento, foi então que deixei para o dia 30 — comentou.

No dia 30, segundo o vereador, chamou o funcionário para efetuar o pagamento do mês — “Foi quando ele (Cláudio), disse que queria o dinheiro todo, foi quando perguntei se o mesmo estava pedindo conta? Foi quando o funcionário se alterou. Pedi para ele, voltar a tarde, com mais calma, ele insistiu dizendo que queria o dinheiro dele todo. Foi quando eu (Brandão) disse que precisávamos passar pelo contador para informar o referido valor “— conta Brandão

O vereador informou que o funcionário teria iniciado a confusão jogando no chão uma bicicleta que estava próximo, na tentativa de intimida-lo, e passou a chamá-lo de moleque — foi quando me aproximei e o mesmo segurou meu braço. Em seguida ele (Cláudio), pegou um pedaço de madeira, eu (Brandão) pisei e segurei, acabamos medindo força, foi quando chegaram algumas pessoas para separar — disse.

Perguntado sobre o que teria ocasionado a lesão na cabeça do funcionário, o vereador Agenor Brandão, disse que não sabe, mas acha que o mesmo poderia ter batido a cabeça em algum lugar dentro da loja na hora do calor da briga. O vereador deixa claro em entrevista documentada, que o funcionário fez uso de um arma branca (facão) e passou a desafiar o vereador na frente da loja.

O vereador ainda deixa claro a agressão praticada pela filha do funcionário, que chegou em seguida ao tumulto e deu-lhe um “tapa” no rosto.


O caso foi registrado na delegacia Regional onde ambas as partes foram ouvidas, sendo que um inquérito foi instaurado para apurar os fatos. 

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