A matéria
publicada no Diário de Rosário chama bastante a atenção sobre a notícia criada
no Palácio dos Leões e distribuída nos principais blogs alinhados do governo
maranhense tratando do “Negócio da China” a viagem dos Gonçalos na ultima
tentativa de emplacar Dr. Hilton na disputa ao senado, porém ao que se nota,
sem sucesso!
— Passou no descredito a tentativa de Hilton
Gonçalo (PCdoB) de abalar o cenário politico maranhense com mais uma etapa de
acordo firmado entre o Maranhão e a China, para a sonhada Siderúrgica, que
possível se instalará na região do Campo, no município de Bacabeira.
A breve
visita a China parecia mais um evento eleitoreiro, tanto para o governo do
Estado, como para o municipal.
A viagem da
missão maranhense à China, comandada pelo vice-governador Carlos Brandão, teve
destaques até agora de uma assinatura, no início da semana, de um contrato de
serviços com a empresa Cbsteel, principal investidora no projeto de instalação
de uma siderúrgica na cidade de Bacabeira.
O contrato,
assinado entre Carlos Brandão, representando o Maranhão desde o início das
negociações, a prefeita Fernanda Gonçalo, pelo município de Bacabeira, Zhang
Shengshengo, CEO da empresa chinesa, e o presidente da CCCC South America,
Chang Yunb, coloca o empreendimento em sua última etapa de viabilização.
Já Hilton
Gonçalo não assinou nada e muito menos apareceu na foto. Foi simplesmente para
tentar aparecer e gastar os recursos públicos pagos pelos maranhenses.
O prefeito de
Santa Rita, Hilton Gonçalo; a prefeita de Bacabeira, Fernanda Gonçalo; seu
vice, Ubirajara Torres e secretário de saúde Bacabeira, Jefferson Calvet, era a
trup que defendia na época, a não instalação da Siderúrgica na região do Campo
de Bacabeira; ludibriando a população, e levando a mensagem do “bom
samaritano”, dizendo ser a favor do povo e defendendo, o meio ambiente e o meio
de sustento das famílias instaladas no local. Veja aqui a matéria
Aqui mostra os que se diziam "defensores" dos moradores do Campo de Bacabeira. |
A
siderúrgica que até o momento não passa de especulação e obra de trampolim politico,
pode trazer as cidades novos prejuízos ambientais, naturais e econômicos. Já
dizia o próprio secretário de Saúde de Bacabeira, Jefferson Calvet em uma de
suas postagens.
Impactos
A grande
preocupação dos bacabeirense não está apenas no despejo das dezenas de famílias
que vivem no campo e que foram intimadas a deixar a área. A grande e principal
preocupação dos bacabeirense é justamente com a ameaça do ciclo de vida
existente nos campos alagados, bem como o fim da pesca em águas doce e salgada,
e da criação de animais no município de Bacabeira que, após a implantação do
Porto e da Siderúrgica, ninguém mais poderá adentrar nestas áreas.
Há uma
preocupação geral a respeito do advento desse empreendimento, pois os
bacabeirenses já estão escaldados com tantas mentiras e prejuízos econômicos e
ambientais já sofridos nos últimos anos que, no final de tudo, quem acaba
pagando o pato é a própria população. Principalmente os mais carentes.
O medo
A região
considerada metropolitana de São Luís, mais precisamente Bacabeira e Rosário
vivem e convivem com um trauma em relação a “grandes” empreendimentos que se
dispuseram a escolher instalações nas imediações.
Na década de
90, o município de Rosário e região foi enganada com a fábrica de confecções,
empreendimento da também China e do governo que deixou muitas pessoas
endividadas com bancos na época. Hoje só resta o esqueleto.
Em 2010, na
gestão do ex-prefeito Venâncio, a cidade de Bacabeira foi mais uma vez enganada
com mais uma “grande” obra que não passou de fantasma. A refinaria Premium I da
Petrobrás que, sequer tinha um projeto, só acabou com mais de 20 km² de mata e
pequenos rios, além de deixar empresários e famílias desiludidos, endividados e
desacreditados.
O resultado
de tudo foi prejuízos ambientais, naturais e econômicos, pois mais de 2 bilhões
de reais de dinheiro público foram gastos em uma obra que nunca existiu. Sem
contar, também, que mais de 150 famílias do bairro Santa Quitéria estão
ameaçados de despejo. Tudo por conta de mais uma farsa.
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