sexta-feira, 7 de julho de 2017

Algumas considerações sobre o "Negócio da China" em Bacabeira, quem vai olhar ou defender o povo afetado?

A matéria publicada no Diário de Rosário chama bastante a atenção sobre a notícia criada no Palácio dos Leões e distribuída nos principais blogs alinhados do governo maranhense tratando do “Negócio da China” a viagem dos Gonçalos na ultima tentativa de emplacar Dr. Hilton na disputa ao senado, porém ao que se nota, sem sucesso!

 — Passou no descredito a tentativa de Hilton Gonçalo (PCdoB) de abalar o cenário politico maranhense com mais uma etapa de acordo firmado entre o Maranhão e a China, para a sonhada Siderúrgica, que possível se instalará na região do Campo, no município de Bacabeira.

A breve visita a China parecia mais um evento eleitoreiro, tanto para o governo do Estado, como para o municipal.

A viagem da missão maranhense à China, comandada pelo vice-governador Carlos Brandão, teve destaques até agora de uma assinatura, no início da semana, de um contrato de serviços com a empresa Cbsteel, principal investidora no projeto de instalação de uma siderúrgica na cidade de Bacabeira.

O contrato, assinado entre Carlos Brandão, representando o Maranhão desde o início das negociações, a prefeita Fernanda Gonçalo, pelo município de Bacabeira, Zhang Shengshengo, CEO da empresa chinesa, e o presidente da CCCC South America, Chang Yunb, coloca o empreendimento em sua última etapa de viabilização.

Já Hilton Gonçalo não assinou nada e muito menos apareceu na foto. Foi simplesmente para tentar aparecer e gastar os recursos públicos pagos pelos maranhenses.

O prefeito de Santa Rita, Hilton Gonçalo; a prefeita de Bacabeira, Fernanda Gonçalo; seu vice, Ubirajara Torres e secretário de saúde Bacabeira, Jefferson Calvet, era a trup que defendia na época, a não instalação da Siderúrgica na região do Campo de Bacabeira; ludibriando a população, e levando a mensagem do “bom samaritano”, dizendo ser a favor do povo e defendendo, o meio ambiente e o meio de sustento das famílias instaladas no local. Veja aqui a matéria
Aqui mostra os que se diziam "defensores" dos moradores do Campo de Bacabeira. 

A siderúrgica que até o momento não passa de especulação e obra de trampolim politico, pode trazer as cidades novos prejuízos ambientais, naturais e econômicos. Já dizia o próprio secretário de Saúde de Bacabeira, Jefferson Calvet em uma de suas postagens.



Impactos

A grande preocupação dos bacabeirense não está apenas no despejo das dezenas de famílias que vivem no campo e que foram intimadas a deixar a área. A grande e principal preocupação dos bacabeirense é justamente com a ameaça do ciclo de vida existente nos campos alagados, bem como o fim da pesca em águas doce e salgada, e da criação de animais no município de Bacabeira que, após a implantação do Porto e da Siderúrgica, ninguém mais poderá adentrar nestas áreas.

Há uma preocupação geral a respeito do advento desse empreendimento, pois os bacabeirenses já estão escaldados com tantas mentiras e prejuízos econômicos e ambientais já sofridos nos últimos anos que, no final de tudo, quem acaba pagando o pato é a própria população. Principalmente os mais carentes.

O medo

A região considerada metropolitana de São Luís, mais precisamente Bacabeira e Rosário vivem e convivem com um trauma em relação a “grandes” empreendimentos que se dispuseram a escolher instalações nas imediações.

Na década de 90, o município de Rosário e região foi enganada com a fábrica de confecções, empreendimento da também China e do governo que deixou muitas pessoas endividadas com bancos na época. Hoje só resta o esqueleto.

Em 2010, na gestão do ex-prefeito Venâncio, a cidade de Bacabeira foi mais uma vez enganada com mais uma “grande” obra que não passou de fantasma. A refinaria Premium I da Petrobrás que, sequer tinha um projeto, só acabou com mais de 20 km² de mata e pequenos rios, além de deixar empresários e famílias desiludidos, endividados e desacreditados.


O resultado de tudo foi prejuízos ambientais, naturais e econômicos, pois mais de 2 bilhões de reais de dinheiro público foram gastos em uma obra que nunca existiu. Sem contar, também, que mais de 150 famílias do bairro Santa Quitéria estão ameaçados de despejo. Tudo por conta de mais uma farsa.

Nenhum comentário:

Postar um comentário