O principal partido aliado do Governo Dilma Rousseff, o
PMDB, iniciou oficialmente neste sábado o desembarque da gestão petista. O
primeiro pé para fora da administração foi colocado durante a convenção
nacional do partido, em Brasília, que foi marcada por discursos críticos à
presidenta. No encontro, os peemedebistas reelegeram Michel Temer como
o presidente da legenda (a chapa única dele teve 96,5% dos votos) e deram uma
espécie de aviso prévio aos seus filiados: em 30 dias a Executiva da legenda
anuncia se entregará os seis ministérios e as centenas de cargos que tem no
Poder Executivo. O único que permaneceria no Governo, porque seu cargo não é
possível de ser entregue, seria o vice-presidente Temer.
“Não tinha como sair de uma vez.
Seria um rompimento muito brusco”, ponderou Eliseu Padilha, ex-ministro da
Aviação Civil e um dos principais aliados de Temer. Padilha, aliás, puxou a
fila dos descontentes com o Governo quando, no fim do ano passado, pediu
demissão depois de desentendimentos com o núcleo duro da gestão Rousseff. Um
auxiliar de Temer foi além. Disse que o “corpo [do PMDB] já saiu do Governo.
Agora, só falta a cabeça
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