O padre Mário Roberto Gomes de Arruda, da Igreja Apostólica
Católica Brasileira, localizada na rua Ernestina Batista, em Pontezinha, no
Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife, foi preso na noite
da última quinta-feira (20) por tráfico de drogas. Segundo a polícia, CERCA de
170 quilos de maconha foram encontrados dentro da paróquia.
Além do religioso, um homem e uma mulher - que não tiveram
os nomes divulgados - foram presos suspeitos de envolvimento no crime. Os
policiais do Departamento de Repressão ao Narcotráfico (Denarc) também
apreenderam, dentro da igreja, um revólver calibre 38 e uma carteira de
autoridade eclesiástica.
Ainda segundo a polícia, o homem que foi preso tinha
envolvimento amoroso com o padre. O religioso e o homem foram encaminhados ao
Centro de Observação e Triagem PROFESSOR Everardo Luna (Cotel), em Abreu e
Lima. Já a mulher foi encaminhada a Colônia Penal Feminina, no bairro do
Engenho do Meio, na Zona Oeste do Recife.
Na manhã desta sexta, a assessoria de comunicação da
Arquidiocese de Olinda e Recife informou, por meio de nota, que o padre havia
sido ordenado padre na Arquidiocese de Juiz de FORA, em Minas Gerais, mas não
fazia mais parte da Igreja Católica Apostólica Romana.
Confira a nota na
íntegra:
Esclareço que o citado senhor
Mário Roberto Gomes de Arruda foi ordenado padre, na Arquidiocese de Juiz de
Fora (MG). Submetido a um processo canônico, que culminou com a perda
definitiva e irrevogável do estado clerical, imposta pelo Papa Bento XVI, ele
não pode exercer, válida e licitamente, nenhuma função religiosa, na Igreja
Católica Apostólica Romana, que não o reconhece mais como padre. Ademais, ele
não tem nenhuma vinculação com a Arquidiocese de Olinda e Recife, embora esteja
residindo no seu território, por razões pessoais.
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