Durante inauguração de BRT (obra incompleta) no Distrito
Federal hoje pela manhã, Dilma falou sobre as vaias e palavras ofensivas que
sofreu por ocasião da abertura da Copa do Mundo.
“Eu não vou me deixa perturbar por agressões verbais. Não
vou me deixar atemorizar por xingamentos que não podem ser sequer escutados
pelas crianças e pelas famílias”
“Na minha vida, enfentei situações que chegam ao limite
físico. [Durante a ditadura militar] eu suportei não foram agressões verbais,
foram agressões físicas. Suportei agressões físicas que são quase
inusportáveis. E nada me tirou do meu rumo, nada me tirou do meus compromissos
nem do caminho que tracei para mim mesma. Não serão xingamentos que vão me
intimidar e atemorizar. Eu não vou me abater por isso”.
A abertura da Copa aconteceu sem nenhum pronunciamento,
justamente para evitar vaias por parte da torcida. No entanto, ao ser anunciada
a presença de autoridades, assim que o nome de Dilma e Blatter foram anunciados
o estádio em peso os vaiou, Dilma, visivelmente constrangida nem mesmo ficou de
pé como os outros ficaram ao ser apresentados, preferiu permanecer sentada. Em
outros momentos Dilma também foi alvo de hostilização da torcida, e além de
vaias, um coro de “ei Dilma, vai tomar …” foi entoado.
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