quinta-feira, 16 de novembro de 2017

18 milhões de reis é o valor apontado pela PF desviados esquema na saúde no Governo de Flávio Dino, é o mesmo valor do Hospital regional de Rosário que nunca saiu do papel

Uma grande coincidência revelada na operação deflagrada pela PF no setor da saúde do estado do Maranhão, mostra que os valores somados dos possíveis desvios ultrapassam os 18 milhões de reais o mesmo valor da obra do Hospital Regional de Rosário que começou a ser construído no final do governo da ex-governado Roseana Sarney e que foi totalmente paralisado na atual gestão do governador Flávio Dino gerando um rombo de mais de 4 milhões de reais.

Entenda o caso!


A Polícia Federal revelou agora há pouco em entrevista coletiva em sua sede, na Cohama, que os de R$ 18 milhões em recursos para a saúde foram desviados desde 2015 e destinados para o que a própria PF denominou de “apadrinhados políticos”. Segundo a PF – cuja operação Pegadores ocorreu em parceria com a Controladoria-Geral da União (CGU) – estes valores eram  compilados e, em seguida, distribuídos. A PF admite que os valores desviados poderão ser ainda maiores.

Ainda de acordo com a PF, um assessor técnico inserido na folha de funcionários atual da Secretaria de Saúde do Estado era um dos responsáveis pela distribuição dos valores. Somente uma empresa de fachada – que aparentemente revendia sorvetes – abocanhou R$ 1,2 milhão que, em seguida, eram repassados a aliados do governo.

No total, a polícia revelou que 424 pessoas estavam inseridas no quadro de unidades hospitalares do estado do Maranhão sem prestar expediente. As suspeitas começaram a partir da identificação de uma enfermeira que prestava serviços para a SES, de um salário incompatível com a função. A constatação foi feita em março de 2015 e, segundo a apuração, o valor recebido pela funcionária era de R$ 13 mil.

A PF confirmou ainda que a ex-secretária adjunta de Saúde, Rosângela Curado, está presa e que o superintendente de Acompanhamento da pasta também foi detido. Além destes, tesoureiros e gestores também foram conduzidos. De acordo com as investigações, Curado era uma das pessoas responsáveis por ditar a distribuição dos valores desviados. Ela responderá por corrupção passiva, peculato, lavagem de dinheiro e participação em organização criminosa.

A polícia confirmou ainda que a operação Pegadores ainda não foi finalizada e que novas prisões deverão ser feitas nos próximos dias.

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