A super lotação (83 detentos para 7 celas) associada a uma série de problemas como a falta de água potável, a comida precária, que é uma reivindicação antiga dos presos ,e o horário de visitas, foram alguns dos fatores que contribuíram para a rebelião.
Após os presos terem destruídos os portões das celas, incendiaram vários colchões. O clima tenso, que só não aconteceu uma tragédia maior, pois os presos ameaçavam com objetos cortantes, matar dois detentos que foram presos por homicídio e pedofilia, só foi amenizado com uma longa negociação feita pela intervenção da juíza da 1ª Vara da Comarca de Rosário e de execuções penais Dra. Rosangela Prazeres Macieira,
acompanhada pelo sub-secretário de segurança publica Hamilton Lorenzo, Dr. Davi Feller delegado de Bacabeira e a tropa de choque juntamente com polícias civis e militares, que ouviram atentamente as reivindicações dos presos e conseguiram chegar um acordo que nada iria acontecer até 9 horas de amanhã do dia seguinte, onde os presos serão transferidos para outras delegacias ou CCPJs, para que os reparos e as melhorias nas instalações físicas possam ser realizadas.
Além das reivindicações dos presos serem atendidas, mudanças administrativas serão realizadas pois
segundo o sub secretário de segurança pública a partir desta terça (19) a
administração da CCPJ ficará na responsabilidade da secretaria de administração
penitenciária do estado, que encaminhará diretor, agente penitenciário,
enfermeiro, assistência social e jurídica para o bom funcionamento da CCPJ de Rosário,
onde estão abrigados os presos de toda região do munin.
Atualmente só 10 presos
de Rosário estão na unidade prisional.
Por Jerffeson de Jesus
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