A doença é parecida com a dengue, mas muito mais dolorosa. Trata-se da febre Chicungunya, originária da África, responsável por severas dores nas articulações que podem perdurar até por anos após a fase aguda da infecção. Dezessete casos já foram registrados no Brasil — aparentemente todos de pessoas que contraíram a enfermidade no exterior —, e especialistas acreditam que a deflagração de uma nova epidemia é inevitável. O vírus é transmitido pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus, os mesmos responsáveis pela propagação da dengue.
No empobrecido e castigado Haiti, onde o Brasil mantém um
contingente de militares, a epidemia está completamente fora de controle.
— O risco (de epidemia no Brasil) é iminente — garante o
infectologista Stefan Cunha Ujvari, autor do livro “Pandemias” (Ed. Contexto).
— A qualquer momento vai começar uma epidemia, não há mais como evitar: a
doença é transmitida pelo aedes e segue a mesma rota da dengue. Basta um
mosquito picar um doente aqui que vai passar adiante.
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