A 114ª pesquisa CNT/MDA, divulgada nesta terça-feira (16),
aponta a segunda queda consecutiva na popularidade da presidente da República,
Dilma Rousseff.
Na pesquisa anterior, realizada no mês passado, a avaliação
positiva da sua administração era de 54,2% (em agosto de 2012, era de 56,6%) e
a negativa era de 9% (em agosto de 2012, era de 7%). Hoje 31,3% consideram o
seu governo positivo e 29,5%, negativo.
Em relação ao desempenho pessoal, o cenário é também
desfavorável para a presidente. Na pesquisa anterior, ela tinha 73,75% de
aprovação. Hoje caiu para 49,3%.
Em termos de desaprovação, subiu de 20,4% para 47,3%. Há,
portanto, uma proximidade muito grande de aprovação e desaprovação hoje em
torno da figura pessoal de Dilma Rousseff.
Em relação aos protestos nas ruas, 84,3% dos entrevistados
responderam ser favoráveis e 13,9% desaprovam. A participação nas manifestações
foi confirmada por 11,9%. 29,6% não participaram, mas têm intenção de
participar. 58% não participaram e não têm desejo de participar.
Além disso, 62,1% dos entrevistados acreditam que as
manifestações vão continuar nas ruas e nas redes sociais. Segundo Clésio
Andrade, apesar de 58% terem respondido não participar e não terem a intenção
de participar, essas mesmas pessoas apoiam os protestos.
Para a maioria dos entrevistados, 40,3%, a reivindicação
mais importante é o fim da corrupção. Em segundo lugar, estão melhorias na
saúde, com 24,6%. Em seguida, reforma política, com 16,5%, melhorias na
educação, 7,8%, melhorias no transporte público, 4,6%, e, por último, melhorias
na segurança, com 3,7%.
Insatisfação com a corrupção é apontada como o maior motivo
das manifestações, com 55% das respostas.
Depois, estão insatisfação com a qualidade dos serviços de
saúde, com 47,2%, insatisfação com os gastos da Copa do Mundo, 43,7%,
insatisfação com os preços e a qualidade do transporte público, 30,8%,
insatisfação com a qualidade da educação, 30,5%. Por último, com 20,5%, foi
indicada a insatisfação com a segurança.
Sobre a vinda de médicos estrangeiros para atuar nas regiões
mais pobres do Brasil, 49,7% são a favor, 47,4% são contra.
Em relação aos serviços públicos, maior parte dos
entrevistados considera que transporte, saúde, segurança e educação estão nas
categorias de regular a péssimo.
O pior avaliado foi saúde pública, com 58,7% que a
consideram negativa. Depois, estão segurança pública, com 46,1%, transporte
público, 44,9%, educação pública, 40,1%.
Em termos positivos, os serviços seguem na ordem crescente:
saúde pública, 15,5%, segurança pública, educação pública, 25,7%, transporte
público, 26,9%.
Eleições 2014
A intenção de voto para presidente da República no próximo
ano, de forma espontânea, isto é, sem oferecer opções para os entrevistados,
apresentou a Dilma Rousseff com a maior porcentagem dos votos, 14,8%,.
Em seguida, estão Lula, com 10,5%, Marina Silva, 5,9%, Aécio
Neves, 4,9%, Eduardo Campos, 1,4%, José Serra, 1,2%. No entanto, surge Joaquim
Barbosa, com 0,7% das respostas dos entrevistados.
Na pesquisa estimulada para primeiro turno, Dilma Rousseff
aparece com 33,4% das respostas. Depois, surgem Marina Silva, com 20,7%, Aécio
Neves, 15,2% e Eduardo Campos, 7,4%. Em relação a nenhum desses candidatos ou
votos brancos e nulos somam 17,9%. Não sabem e não responderam são 5,4%.
INFORMAÇÃO AGENCIA CNT
Na relacäo das 10 cidades mais pobre do país, que voce posta aqui neste espaco, das 10 cidades os 10 prefeitos estäo metidos em corrupcöes. Näo seria bom se nós comecassemos a mostrar ao povo que a grande parte das corrupcöes estäo nos governos estaduais e prefeituras ? Nós olhamos sómente para o governo federal e esquecemos dos municipios e governos de estados. Vamos mudar o Brasil, mudando tambem o foco das informacöes ?
ResponderExcluirNova pesquisa Ibope: Dilma e Lula lideram
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ШАБЛОНЫ YOOTHEME
ШАБЛОНЫ НЕДВИЖИМОСТИ JOOMLA
Publicado em Quinta, 18 Julho 2013 22:50 Escrito por Rodrigo Penna
Apesar de apanharem diuturnamente na grande mídia, sai pesquisa e estão lá, os dois, Dilma e Lula na frente. Que a intenção de votos em Dilma caiu, caiu. Porém nesta rodada Ibope/Estadão, veja a espontânea: Dilma 16%, Lula 12%, Aécio 5%, Marina 4%, Serra 3%, Joaquim Barbosa 3%, Eduardo Campos 1% e Alckmin 1%. Ou seja: Dilma + Lula juntos, 28%, têm mais que o quíntuplo do 2º colocado, Aécio, com 5%. Eis o fato. Veja a pesquisa detalhada.
José Roberto de Toledo - O Estado de S. Paulo
Pesquisa nacional Ibope feita em parceria com o Estado entre quinta-feira e domingo passados revela um cenário bem mais competitivo da sucessão presidencial de 2014. No cenário com quatro candidatos a presidente, Dilma tem 30% das intenções de voto estimuladas, contra 22% de Marina Silva (sem partido), 13% de Aécio Neves (PSDB) e 5% de Eduardo Campos (PSB). Contra os mesmos adversários, Lula chegaria a 41%, e os adversários ficariam, respectivamente, com 18%, 12% e 3%. Por comparação, a taxa de Lula é 37% maior que a de Dilma.
Num segundo cenário, com cinco candidatos a presidente, Dilma fica com 29% das intenções de voto, contra 21% de Marina e 12% de Aécio. Os três perdem um ponto porcentual com a entrada no páreo do presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa. O magistrado chega a 6%, contra 5% de Eduardo Campos.
Nesse segundo cenário, trocando-se Dilma por Lula, o candidato do PT cresce dez pontos e chega a 39%. Marina cai para 17%, Aécio permanece com 12%, Barbosa fica com 6%, e Campos cai a 3%.
No único cenário estimulado que é comparável ao da pesquisa Ibope/Estadão de março, Dilma despencou. Na simulação com quatro candidatos a presidente, ele caiu de 58% para 30% de intenção de voto estimulada. Ao mesmo tempo, Marina cresceu 10 pontos: de 12% em março, para 22% em julho. Aécio ganhou 4 pontos: de 9% para 13%. Campos oscilou de 3% para 5%.
Também foi notável a expansão do voto nulo e branco. Entre março e domingo passado, a taxa dos que não votariam em nenhum dos candidatos testados dobrou de 9% para 18% - mais um reflexo do descontentamento dos eleitores com os políticos.
O crescimento de Marina e a queda de Dilma na pesquisa estimulada se explica, em parte, pela inversão das preferências dos eleitores mais ricos. Entre os que ganham mais de 10 salários mínimos, a presidente caiu de 43% para 19% das intenções de voto, enquanto Marina pulou de 18% para 44%.
Espontânea. A primeira pergunta do Ibope sobre a sucessão pediu ao eleitor que dissesse em quem ele votaria se a eleição fosse hoje, mas não apresentou opções. Nessa resposta, dita espontânea, Dilma ficou com 16% das intenções de voto, contra 12% de Lula, 5% de Aécio, 4% de Marina, 3% de Joaquim Barbosa, 3% de José Serra (PSDB), 1% de Eduardo Campos e 1% de Geraldo Alckmin (PSDB).
Outros 40% dos brasileiros não souberam dizer espontaneamente o nome de um candidato a presidente, e 13% responderam que votariam em branco ou anulariam. Demais nomes somaram 1%.
Em comparação à pesquisa feita pelo Ibope em março, Dilma perdeu mais da metade sua intenção de voto espontânea. Ela tinha 35% de citações na pesquisa anterior, contra 16% agora. A perda de eleitores coincide com a queda abrupta da popularidade da presidente após as manifestações de rua ocorridas desde junho.
Metodologia. A pesquisa Ibope/Estado foi feita entre os dias 11 e 14 de julho. Foram entrevistados 2.002 brasileiros de 16 anos ou mais de idade em 140 municípios de todas as regiões do Brasil. A margem de erro máxima é de 2 pontos porcentuais, para mais ou para menos, em um intervalo de confiança de 95%. Isso significa que se a mesma pesquisa fosse feita simultaneamente 100 vezes, em 95 delas os resultados deveriam ficar dentro da margem.