A Esplanada dos Ministérios, em Brasília, foi tomada por um
protesto, nesta quarta-feira (5). Depois da passeata de terça-feira, milhares
de pessoas participaram de nova manifestação contra o aborto e o casamento gay.
Segundo a PM, 40 mil pessoas assistiram ao ato convocado
pelos líderes das igrejas evangélicas, a favor da liberdade de expressão e de
religião, pela família e pela vida.
Durante a manifestação, um pequeno grupo com bandeiras do
movimento gay gritou palavras de ordem a favor da união homoafetiva e do
aborto. Mas não houve tumulto.
As lideranças evangélicas que passaram pelo palco tiveram um
discurso quase unânime a favor da liberdade de expressão e da liberdade de
religião. Mas se demoraram mais em temas como o aborto e o casamento gay.
O ex-presidente do STF, Ayres Brito, disse que a
descriminalização do aborto deve ser debatida. Mas quanto à união entre pessoas
do mesmo sexo, não há mais o que discutir.
“É matéria vencida, é matéria decidida. O Supremo já
interpretou e aplicou a Constituição no sentido do reconhecimento da igualdade
de direitos, ponto final”, declarou.
O pastor Silas Malafaia disse que as críticas ao ativismo
gay não significam homofobia. E que impedir essas críticas é instalar uma
ditadura de opinião.
“Minoria não pode calar maioria. Isto é estado democrático
de direito. O direito de um grupo social não pode cercear o dos outros. Eu não
quero privilégio para evangélicos, mas também não aceito privilégio para gay”,
afirmou o pastor.
fontes: G1 e facebook de Ana Paula Valadão.
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